IBGE traça perfil econômico do Recife e de Olinda
Instituto divulgou boletim especial em comemoração ao aniversário das duas cidades
Segundo boletim especial divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em comemoração aos 484 anos do Recife e aos 486 anos de Olinda, do ponto de vista econômico, as diferenças entre as duas cidades são muito altas. O trabalho mostra que a capital pernambucana foi responsável, sozinha, por 28,12% do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco em 2018. Na época, a economia do município somava R$ 52,4 bilhões – ocupando o primeiro lugar, de longe, no Estado e o 10º lugar no ranking das capitais brasileiras.
Já o resultado de Olinda é mais modesto. A irmã mais velha das duas cidades ocupa apenas a oitava posição na lista das maiores economias. O boletim mostra ainda que, dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre), indicam que, em 2018, 39,7 mil empresas e outras organizações formais tinham Recife como sede, cerca de 14,5% a mais do que existia n no início da série histórica, em 2007 (34,7 mil). Já em Olinda, são 5.249 empresas.
O setor terciário, ou seja, de serviços, concentra aproximadamente nove em cada dez empresas sediadas no Recife. O setor secundário – indústria e construção civil – é responsável por 9,7% do total. Em Olinda, por sua vez, as porcentagens são de 86,57% das empresas atuando no setor terciário e de 13,35% para o setor secundário. Já a Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio (PNAD Contínua) do 1o trimestre de 2020 mostra que o setor de comércio e serviços também é o que emprega mais trabalhadores no Recife, com 24,4% do total.
O boletim destaca que as duas cidades, juntas, têm hoje, um total superior a 2 milhões de moradores. No entanto, o maior volume, sem dúvida, está na capital pernambucana: 1,65 milhão de habitantes – sendo responsável por 17,5% do total de Pernambuco e ocupando o posto de nona cidade mais populosa do País. Enquanto isso, a população de Olinda gira em torno de 393 mil pessoas.