ECONOMIA

PE: entidades buscam soluções alternativas durante quarentena

Setor produtivo usará o Delivery para buscar renda durante os períodos restritivos

Shoppings centers devem recorrer ao esquema drive-thru. Na foto, espaço para o drive-thru do Shopping RioMar - Ed Machado / Folha de Pernambuco

Como alternativas dos setores que não estão permitidos a funcionar no período de 11 dias, o delivery continua sendo uma das principais saídas para as empresas. Entidades defendem ainda o escalonamento do horário de funcionamento das atividades para permitir o funcionamento geral com menor aglomeração.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que se pronunciou por meio de nota, preocupada com a decisão da quarentena. informou que irá utilizar o delivery e a opção pegue e leve (takeaway), como alternativas para manter os estabelecimentos. “O setor de bares e restaurantes recebe com preocupação o anúncio feito hoje pelo Governo do Estado de um novo lockdown. Sabemos de todo o sacrifício que já nos foi imposto, mas torcemos que ocorra essa virada, como o Governo colocou, para reduzir os níveis de ocupação dos leitos de hospitais”, disse em nota.

Na opinião do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas Recife (CDL/ Recife), Fred Leal, o delivery vai auxiliar para que as lojas não fiquem totalmente paradas. “Teremos que utilizar o delivery e o comércio eletrônico. Quem durante esse período desenvolveu esse serviço vai partir na frente e fora isso não tem o que fazer. As consequências não vão ser só os 10 dias, é um processo e a gente vem de um trimestre muito ruim”, conta Leal.

Para o presidente do Movimento Pró-Pernambuco, Avelar Loureiro Filho, entre as medidas que podem contribuir para a economia e o salvamento de vidas, é o escalonamento dos horários de funcionamento de cada setor. “Queremos decisões que solucionem o problema, e não beneficiem setores. Tem que haver diálogo único, decidindo e dando subsídio ao transporte público para funcionar completamente. Se a gente afunda, afunda a população, o governo também, porque não arrecada e isso pode gerar um momento complicado”, finalizou o presidente do Movimento.