Literatura

Prêmio Oceanos abre inscrições para edição de 2021

Oceanos tem inscrições abertas de 22 de março a 18 de abril de 2021 e dá início à primeira edição do Mapeamento das Literaturas em Língua Portuguesa

Inscrições para o Oceanos abrem abrem a partir da próxima segunda (22) - Divulgação

As inscrições para a edição de 2021 do Oceanos estão abertas a partir da próxima segunda-feira (22) e seguem até  o dia 18 de abril, domingo, e podem ser feitas no link site https://www.itaucultural.org.br/oceanos.

Estão aptos para inscrição – que pode ser feita tanto pela editora quanto pelo autor, ou por ambos - romances, livros de poesia, conto, crônica e dramaturgia publicados entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2020. 

Concorrem obras editadas em qualquer lugar do mundo, desde que escritas originalmente em língua portuguesa. Todos os livros inscritos e validados pela curadoria do prêmio serão avaliados em uma plataforma digital por júris internacionais, compostos por escritores, poetas, professores e críticos literários dos países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). As obras passarão por um processo de avaliação realizado em três etapas até chegar a três vencedores.

 

Mapeamento das Literaturas em Língua Portuguesa
A partir deste ano, além do patrocínio do Banco Itaú e da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), de Portugal, o Oceanos passa a contar também com a parceria do Instituto Cultural Vale. 

O prêmio segue, em 2021, com o apoio do Itaú Cultural, responsável pela governança do projeto, e do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde, e com o apoio institucional da CPLP.

Essas instituições estarão a partir de 2021 trabalhando em benefício do principal objetivo do Oceanos: ampliar o conhecimento sobre as literaturas dos países membros da CPLP por meio do mapeamento da produção literária em língua portuguesa. 

Junto às inscrições, o prêmio dá início a um processo de coleta de informações básicas para a constituição de um banco de dados literários inédito, que permitirá identificar tendências e lacunas. 

Essas informações serão coligidas, tratadas e analisadas, e aos resultados será dada ampla divulgação junto a todos os atores da dinâmica do livro, na qual se incluem também os órgãos governamentais, educacionais, empresariais, as universidades, a imprensa e o público em geral.

Para levar a cabo o Mapeamento das Literaturas em Língua Portuguesa, o Oceanos trabalhará em duas frentes:

- Junto aos editores e autores dos livros inscritos, que devem preencher, na inscrição, um formulário mais completo sobre as obras. A organização do Oceanos ressalta a importância da participação de editores e autores no prêmio, e de sua disponibilidade para o preenchimento preciso da ficha de inscrição;

- Junto a professores e pesquisadores das literaturas em língua portuguesa, que irão desenvolver uma cartografia literária a partir dos dados de cada livro inscrito e do conjunto das inscrições.

Identidade visual
Nesta edição, o Oceanos ganha nova identidade visual, com assinatura do designer gráfico Raul Loureiro, um dos premiados capistas do país. Loureiro teve projetos desenvolvidos para a Companhia das Letras, Instituto Moreira Salles, Revista Época e Bienal de SP, entre outros.

 Processo
O processo de avaliação do Oceanos é realizado em três etapas. Na primeira, o Júri de Avaliação elege as 50 obras semifinalistas entre os concorrentes e escolhe, por votação, os membros dos júris subsequentes (Intermediário e Final). 

Na segunda etapa, o Júri Intermediário seleciona 10 finalistas entre os 50 semifinalistas eleitos pelo júri anterior. Por fim, na terceira etapa, o Júri Final escolhe os três vencedores entre os 10 finalistas.

Todos os livros inscritos concorrem entre si, independentemente do gênero literário, pelas três premiações, com valor total de R$ 250 mil – R$ 120 mil para o primeiro colocado, R$ 80 mil para o segundo e R$ 50 mil para o terceiro.

A curadoria desta edição do prêmio é formada pela linguista Adelaide Monteiro, de Cabo Verde, a escritora e jornalista Isabel Lucas, de Portugal, e o jornalista Manuel da Costa Pinto, do Brasil, com coordenação da gestora cultural Selma Caetano.