Bi da Ferroviária na Libertadores feminina mantém domínio brasileiro no torneio
A Ferroviária também se estabeleceu como primeiro time comandado por uma técnica mulher a erguer o troféu continental
A conquista do bicampeonato na Copa Libertadores feminina pela Ferroviária-SP, ao derrotar o colombiano América de Cali por 2 a 1, no domingo, manteve a hegemonia do Brasil na competição continental, com nove conquistas em 12 edições realizadas até aqui.
Vice em 2019, com o segundo título alcançado na final em jogo único, disputada no estádio do Vélez Sarsfield, em Buenos Aires, a equipe paulista repetiu o feito de 2015 e se igualou ao Santos (2009 e 2010) e Corinthians (2017 e 2019) em número de Libertadores, ficando atrás apenas do São José-SP, vitorioso em 2011, 2013 e 2014.
Neste seleto clube de campeãs continentais, dominado por brasileiras, as equipes intrusas são a chilena Colo-Colo, que derrotou na decisão em 2012 a brasileira Foz Catarata, a paraguaia Sportivo Limpeño (2016) e a colombiana Atlético Huila, que em 2018 bateu o Santos.
Além de reafirmar o domínio do Brasil na modalidade na América do Sul, a Ferroviária também se estabeleceu como primeiro time comandado por uma técnica mulher (Lindsay Camila) a erguer o troféu da Libertadores.
Torneio disputado na Argentina
A Copa Libertadores-2020 feminina foi adiada por conta da pandemia de covid-19, e foi realizada em março na Argentina. Já a edição de 2021 será disputada em outubro no Chile.
Em seu caminho rumo ao título, a Ferroviária estreou com o pé esquerdo, sofrendo uma goleada por 4 a 0 para o paraguaio Sportivo Limpeño.
No segundo encontro, ficou no 1 a 1 com Peñarol e só foi vencer na terceira rodada, aplicando um 4 a 1 no Universidad de Chile.
Diante do argentino River Plate, a vitória por 1 a 0 garantiu vaga para reencontrar na semifinal o Universidad, que acabou eliminado na decisão por pênaltis.
Na decisão diante do América de Cali, Sochor (7 minutos) e Aline Milene (42, de pênalti) marcaram os gols da vitória do time paulista, enquanto Catalina Usme (39, também de pênalti) fez para as colombianas, no duelo realizado sem a presença de público
O terceiro lugar da Libertadores feminina ficou com o Corinthians, que bateu a Universidad de Chile por 4 a 0, com goles de Vic Albuquerque (2), Adriana e Juliete.