Patrimônio da Culinária

Dia Mundial do Cuscuz foi celebrado com live, receitas e dicas de preparo da iguaria

Alimento é considerado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco

Dia Mundial do Cuscuz foi celebrado com live, receitas e dicas sobre a iguaria - Alfeu Tavares/Folha de Pernambuco

Pelas bandas do Nordeste ele é rei. De manhã, à tarde ou à noite, cai bem como prato principal do dia porque de “sustança” ele entende. Purinho ou com manteiga em cima dele beeeeem quentinho, a ponto de derreter sabe como é? 

Sim, trata-se do cuscuz, que foi celebrado na última sexta-feira (19), data do Dia Mundial dedicado a iguaria que, no final de 2020, foi declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade pelo Comitê de Patrimônio da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) – com receita do Marrocos, Argélia, Mauritânia e Tunísia, que preparam um cuscuz diferente do que conhecemos.

Por aqui, a Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), aprovou a indicação do prato como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado, em reunião recente, realizada remotamente no início deste mês de março. Né pouca coisa não, visse? 

E aproveitando o ensejo do nordestinês, vamos combinar que é por aqui que o cuscuz ganha status de melhor do mundo, e sem firula. Tem isso de recheio disso e daquilo, combinado com temperos e até cozinhado em panela de pressão.

Sim, são muitas as variações do prato, não à toa sua história vem lá do século XII, da África. Ganhou status também em Portugal no século XVI, tem suas particularidades no mundo árabe e outros tantos países. Mas no Brasil ele fincou o sabor, também com um sem número de receitas.  

E no Nordeste, ah... É com a simplicidade de uma cuscuzeira, tomada por farinha de milho, água e um tiquinho de sal que o cuscuz se transforma. Depois de pronto, se com leite, ovos, uma carne de charque ou a velha e boa salsichinha, ou qualquer outro acompanhamento, isso aí fica por conta de quem for saborear o protagonista de qualquer (boa) mesa. Salve o cuscuz! 
 

Live Beneficente da Vitamilho
De doação de meia tonelada de alimentos a instituições de caridade ao preparo de receitas com cuscuz, assinadas pelo chef Rivandro França, a Vitamilho – marca da Asa Indústria - celebrou o Dia Mundial do prato mais nordestino de todos com a live “Rivandro e Flocão”.  

Na programação, além das receitas, dicas sobre a melhor maneira de consumir também empolgou quem assistiu a live, que trouxe à tona as facilidades no preparo do Cuscuz Vitamilho, marca que diversifica em possibilidades de preparo de outros alimentos com as misturas para bolo, munguzá, canjiquinha – diet, inclusive – pipocas, temperos mistos e, claro, os tradicionais flocão e cuscuz.


E vamos de receita do cuscuz nordestino, pela chef Ana Karinina?

Ingredientes

Para hidratar: 

1 xícara de flocão de milho 

½ xícara de água 

Sal a gosto 

Para o recheio: 

2 colheres de sopa de carne de sol picada 

1 calabresa picada 

2 colheres de sopa de cebola picada 

1 colher de sopa de manteiga 

Coentro a gosto 

3 colheres de sopa de manteiga de garrafa 

  Preparo:

- Hidrate o floco de milho com água e sal, misturando bem os ingredientes. Deixe descansar por, pelo menos, cinco minutos 

- Numa frigideira refogue a cebola com manteiga, carne de sol e calabresa até dourar bem os ingredientes 

- Na cuscuzeira de porção individual, distribua o floco de milho já hidratado sem pressioná-lo na forma. Intercale com a carne de sol e leve ao fogo médio por até dois minutos 

- Desenforme em um prato grande e finalize com queijo de coalho por cima, que pode ser maçaricado ou assado numa frigideira 

- Inclua a manteiga de garrafa e talos de coentro com pimenta para decorar