Paulo Mariano é recebido com festa na volta ao trabalho no Náutico
Massagista do clube, preso por quase um mês acusado de assalto a ônibus, foi liberado para responder ao caso em liberdade e esteve nesta terça (23) no CT Wilson Campos
Depois do abraço nos familiares e o alívio em deixar a prisão após quase um mês, por conta de uma acusação de assalto a ônibus, o massagista Paulo Mariano teve mais um dia de emoção. Desta vez, ao reencontrar os amigos de trabalho, no CT Wilson Campos. Nesta terça (23), o profissional foi recepcionado por atletas, membros da comissão técnica, staff e dirigentes do Náutico.
“Eu agradeço muito a Deus por ter essa oportunidade de estar aqui em casa, no meu trabalho. Não esperava essa surpresa que fizeram para mim. Atletas, comissão técnica, diretoria e staff. Agradeço pelo carinho enorme que eles têm por mim. Do porteiro ao presidente, sou querido”, afirmou Paulinho.
O massagista foi preso em fevereiro deste ano e levado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR), sob a acusação de assalto a ônibus, ocorrido em dezembro de 2018. Atletas, membros da comissão técnica e o treinador Hélio dos Anjos se posicionaram pedindo a liberação de Paulo. O clube também publicou uma nota em defesa do empregado. Na última sexta (19), Paulinho, como é conhecido no Náutico, teve o pedido de habeas corpus concedido pela Justiça.
A decisão, proferida pelo desembargador Evandro Magalhães Neto, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), levou em consideração que o massagista não tem antecedentes criminais, além de ter emprego fixo. Paulo foi detido durante o trabalho, no CT Wilson Campos, e desde então lutava, inicialmente, para responder o caso em liberdade. Agora, o foco é em conseguir a absolvição.
Segundo a advogada de defesa, Virginia Kelle da Silva Barreto, as provas apresentadas são suficientes para atestar a inocência de Paulo Mariano. "A defesa de Paulo já acostou aos autos documentos que comprovam que a pessoa das imagens do circuito das câmeras não se trata de Paulo Mariano", apontou.
“Desde quando saí (da prisão), já queria trabalhar. Mas pediram para eu aproveitar minha família, que estava precisando. É maravilhoso voltar. Estou feliz em voltar e fazer o que mais amo, que é trabalhar aqui no Náutico. O clube abriu as portas para mim no profissional e cada dia que venho aqui, eu venho com motivação e amor. Agradeço também aos torcedores pelo apoio, ajuda e por terem abraçado minha causa. O professor Hélio dos Anjos me deu a maior força. Guilherme e Kuki (auxiliares), o presidente Edno e Diógenes (Vice) também”, completou.