União Europeia busca soluções para falta de vacinas anticovid
Dirigentes dos 27 países da UE abordam em um encontro virtual como resolver a lentidão das campanhas de vacinação
Os problemas no fornecimento de vacinas na União Europeia (UE) concentram as atenções nesta quinta-feira (25) de uma reunião de cúpula dos líderes do bloco, em um contexto mundial de atrasos nas entregas dos fármacos que afetam especialmente os países mais pobres.
Os dirigentes dos 27 países da UE abordam em um encontro virtual como resolver a lentidão das campanhas de vacinação, no momento em que vários países do bloco voltam a adotar medidas de restrição diante da terceira onda da pandemia.
A Comissão Europeia endureceu na quarta-feira o sistema de controle das exportações de vacinas produzidas em seu território para países de fora do bloco, uma decisão que provocou uma reação irritada do Reino Unido, principal receptor dos fármacos produzidos na UE
O imunizante do laboratório anglo-sueco AstraZeneca, que ao lado dos fármacos da Pfizer/BioNTech, Moderna e Johnson & Johnson tem autorização europeia, está no centro da polêmica por seus atrasos e os temores que provocou após a detecção de que pessoas vacinadas desenvolveram coágulos sanguíneos incomuns.
Com as dúvidas, na semana passada, vários países europeus suspenderam temporariamente sua aplicação, antes de retomar o uso, após as recomendações da agência reguladora europeia e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Mas alguns países continuam avaliando a situação, como a Dinamarca, que anunciou nesta quinta a prorrogação por três semanas da interrupção do uso da vacina da AstraZeneca, alegando que precisa de "mais tempo" para descartar a possibilidade de relação com o risco de trombose.