Imóveis

Comércio de material de construção se reinventa

As lojas do setor adotaram as vendas virtuais e conseguiram bons resultados, como foi o caso da Ferreira Costa, que tem um mix de mais de 80 mil produtos

Inovar foi o caminho encontrado por grandes empresas para enfrentar a crise da pandemia do novo coronavírus - Divulgação

O investimento que as pessoas fizeram no ano passado para modificar as casas foi importante para aquecer o comércio de materiais de construção e os home centers. Muitas lojas se reinventaram, posicionaram-se nas vendas on-line e tentaram aumentar a movimentação e a compra. Com um mix de mais de 80 mil produtos que são oferecidos, a Ferreira Costa constatou a importante participação dos clientes em suas unidades.

“Se levarmos em consideração de um ano para cá, a pandemia dificultou o mercado, mas o cenário de isolamento é necessário para cuidar das pessoas. O comércio precisou fechar em determinado período no ano passado e quando reabriu vimos as pessoas ‘enlouquecidas’ em querer mudar a casa para, por exemplo, uma cozinha que pudesse servir a todos, um ajuste nos espaços para as crianças”, contou Alexandre Fernandes, gerente de Trade Marketing da Ferreira Costa.

"A pandemia fortaleceu outros canais, como o e-commerce. Estamos crescendo em vendas”, Alexandre Fernandes, Gerente de Trade Marketing da Ferreira Costa. Foto: Divulgação

“Houve um ‘boom’ nas unidades. E quando houve a reabertura do comércio, houve um crescimento também no mercado da construção civil. De forma geral, trouxe uma demanda reprimida pra gente. Então terminamos 2020 com um bom movimento. O que perdemos, conseguimos recuperar rapidamente”, disse Fernandes.

E, apesar deste momento difícil, a Ferreira Costa vai realizar ampliações este ano. Duas novas lojas serão abertas. “Uma será aberta entre junho e julho em Caruaru, Pernambuco, e vai gerar cerca de 450 empregos diretos e mais de 2 mil indiretos, entre fornecedores, terceirizados e parceiros. A outra será inaugurada entre outubro e novembro em Natal, Rio Grande do Norte, e vai gerar cerca de 600 empregos diretos e 3 mil indiretos. Vamos oferecer todos os nossos produtos, ter venda pelo e-commerce, lista de casamento e todos os outros serviços”, registrou o executivo.

“Estamos no começo do ano ainda, com um pouco mais de conhecimento sobre a pandemia, mas com variantes mais fortes do vírus. Mas, temos otimismo para melhorar este ano e no ano que vem”, completou.

On-line

Na pandemia, a Ferreira Costa se voltou também ao ambiente do comércio virtual. Este canal, que foi tão importante para a empresa, gerou ótimas oportunidades para os clientes, já que o isolamento está sendo necessário. “A pandemia fortaleceu outros canais, como o e-commerce. Estamos crescendo em vendas, é a alternativa das pessoas para comprarem. É um canal fortíssimo que cresce em uma velocidade que não esperávamos”, disse Fernandes.

O distanciamento social, o home office e o ensino remoto revelaram a necessidade de realizar obras. Foto: Divulgação