Recife inaugura 10 leitos de UTI para Covid-19 no Hospital da Mulher
Com as novas ativações, rede municipal passa a contar com 222 vagas de terapia intensiva
Mais dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dedicados ao tratamento da Covid-19 começam a funcionar nesta segunda-feira (29) no Hospital da Mulher do Recife (HMR), localizado no bairro do Curado, na Zona Oeste da capital pernambucana.
Com as novas ativações, a rede municipal passa a contar com 222 leitos de terapia intensiva para a Covid-19. Ao todo, incluindo os 166 de enfermaria, são 388 vagas.
O anúncio dos novos leitos foi feito pelo prefeito do Recife, João Campos, nesta segunda.
"Só aqui [no HMR] já são 20 dedicados exclusivamente à Covid-19. Nosso esforço é diário: abertura de leitos de UTI, sala vermelha, sala de observação e enfermaria para garantir o atendimento ao recifense. E a gente também está fazendo uma vacinação cada vez mais rápida e intensa para superar a pandemia”, ressaltou João.
“Agora sua participação é fundamental, fazendo o distanciamento social, tomando todos os cuidados necessários para a gente poder vencer, superar esta segunda onda e, com a vacina a todo pique, conseguir imunizar a nossa população”, acrescentou o prefeito.
Na semana passada, o prefeito anunciou a ativação de 20 leitos no HMR, dos quais dez são de tratamento intensivo e dez de enfermaria.
Até o final deste mês, segundo a prefeitura, a unidade ainda terá mais dez leitos de UTI, totalizando 40, sendo 30 de terapia intensiva e dez de enfermaria.
Readequação
O HMR precisou readequar os atendimentos e a estrutura física para receber os pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), de forma que a área de Covid fique separada dos outros setores do hospital.
Alguns serviços de ambulatório continuam funcionando, como Pré-Natal de Alto Risco, Planejamento Familiar, Psiquiatria, Ambulatório de Cirurgia (pré e pós operatório) e egressos.
Os setores de Emergência (que atende gestantes e urgências ginecológicas), Maternidade e o Centro de Imagem também seguem recebendo pacientes normalmente.
Além disso, o hospital precisou contratar 225 profissionais, entre eles enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e maqueiros.