Sport

Jair comemora setor ofensivo do Sport encorpado: 'competitividade boa'

Treinador ainda ressaltou o bom jogo feito por Thiago Neves e Neílton diante do Central

Jair Ventura, técnico do Sport - Anderson Stevens/Sport Club do Recife

Aos poucos o time do Sport vai ganhando forma. Pelo menos, no setor ofensivo. Depois de não poder registrar jogadores no início da temporada, o Rubro-negro teve, diante do Central, todos os jogadores - com exceção de Marquinhos e Leandro Barcia - à disposição do técnico Jair Ventura. Se durante a disputa do Brasileirão, o treinador teve que improvisar seus laterais para jogarem um pouco mais avançado, neste ano o ataque vai ganhando peças importantes. Contra o Central, Neílton e Maxwell foram titulares ao lado de Mikael. Já na etapa complementar, Dalberto, Tréllez e Toró foram acionados.  

"O setor ofensivo foi uma grande carência nossa ano passado no Brasileiro, pelas perdas que tivemos durante a competição. No último jogo, quando perdi o Marquinhos, tive que adaptar dois alas, e hoje temos a opção de poder mudar. É importante para a vida do treinador ter opções no banco, ter os jogadores que estão iniciando", falou Jair Ventura.

Ainda diante da Patativa, Neilton e Thiago Neves atuaram como titulares pela primeira vez na temporada. Referências técnicas no elenco, ambos geram uma boa expectativa na torcida leonina e ganharam elogios de Jair, após o bom desempenho mostrado em campo. "O Thiago fez sua reestreia como titular. A fisiologia falou que eu só tinha ele por um tempo, acabei estendendo um pouco mais. O Neílton deu uma dinâmica boa, os dois conseguiram se entender bem, criaram situações interessantes. Então, quem ganha é o Sport, que ao meu comando começa a ter mais opções, começa a ter peças de reposições, e vamos buscando a equipe ideal", ressaltou. 

Agora, com boas opções na frente, a tendência é que a briga pela titularidade seja intensa. E, apesar da "dor de cabeça", Jair Ventura acredita que essa competitividade trará benefícios para o time ao longo da temporada. 

"As pessoas falam que elenco qualificado vai dar dor de cabeça. Pelo contrário, eu quero ter esse elenco homogêneo o quanto antes. Não só na parte tática e técnica, mas também na física. Essa competitividade interna é muito boa para a vida do treinador, pois um acelera o outro. Agora, quando você tem um atacante e jogadores de outras posições no banco, você não gera tanta competitividade. Quanto mais jogadores em qualidade tivermos em cada posição, o Sport fica mais forte e a gente tem mais opções de jogar de outras maneiras", salientou.