Merkel apoia ideia de "confinamento nacional curto" na Alemanha
O número de pacientes em UTIs aumentou 5% em um dia
A chanceler Angela Merkel é favorável à aplicação de um "confinamento corto e uniforme" em toda Alemanha, para frear o aumento dos contágios por Covid-19, afirmou nesta quarta-feira a porta-voz do governo.
"O sistema de saúde está submetido a uma pressão ameaçadora", advertiu Ulrike Demmer em uma entrevista coletiva. "Por isto se justificam os pedidos de um confinamento curto e uniforme", afirmou a porta-voz.
O número de pacientes em UTIs "aumentou 5% em um dia", advertiu a porta-voz do governo.
A taxa de incidência de sete dias alcançou na quarta-feira 110,1 na Alemanha, com 9.677 casos registrados oficialmente e 298 mortes em 24 horas, segundo o Instituto Robert Koch de vigilância sanitária.
"Precisamos de uma incidência inferior a 100", argumentou Demmer, antes de alertar que os dados atuais provavelmente são parciais devido ao fim de semana prolongado da Páscoa.
Um dos possíveis candidatos a suceder a chanceler, o líder do partido conservador CDU, Armin Laschet, defendeu nos últimos dias um confinamento de "duas ou três semanas" para reduzir a taxa de incidência até que a campanha de vacinação tenha efeito.
Mas ele não explicou as modalidades do eventual confinamento, especialmente no que diz respeito a possíveis novos fechamentos de escolas e creches.