Náutico

Após goleada, Guilherme dos Anjos vê margem para Náutico seguir evoluindo

Auxiliar comandou a equipe diante do Retrô, uma vez que Hélio dos Anjos cumpriu suspensão

Guilherme dos Anjos, auxiliar técnico do Náutico - Tiago Caldas/CNC

O início de Pernambucano do Náutico é excelente. Seis jogos, seis vitórias, lider da competição com dez pontos de vantagem para o segundo colocado e classificação à fase final encaminhada. O clube não tinha um começo de Estadual tão bom desde 2002. Ano que foi campeão sob o comando de Muricy Ramalho. Naquela ocasião, a sequência positiva durou sete jogos. Neste domingo, após a goleada de 4x1 sobre o Retrô, o auxiliar técnico Guilherme dos Anjos mostrou-se contente com o trabalho feito até aqui, mas deixou claro que ainda há margem para evolução do elenco.

"Estamos fazendo um trabalho bem feito, mas a melhora é contínua. Existe, sim, a possibilidade de melhora. O fato de tomarmos um gol sifnifica que existem erros. Nossos jogos até agora não nos propiciaram baixar tanto a marcação. Então, nossos movimentos, nossas reações de marcação baixa são pontos que podemos melhorar. Criamos situações no intervalo e melhoramos, mas erramos no gol. Os atletas estão conscientes de que nós precisamos melhorar mesmo tendo jogado bem contra uma grande equipe", detalhou.

Durante os jogos do Estadual, tem ficado nítida a queda de rendimento do Náutico durante a segundo tempo. Geralmente, quando vai para o intervalo com o placar favorável, o Alvirrubro permite que o adversário o incomode mais na etapa complementar. Dos cinco gols sofridos pelo Timbu no Pernambucano, todos foram nos 45 minutos finais. Na visão de Guilherme dos Anjos, isso acontece mais pela mudança de postura dos rivais, que buscam correr atrás do prejuízo. 

"Todos querem ver, no segundo tempo, a mesma atuação do primeiro tempo em questão de número de gols, de controle de jogo, mas o Náutico tem um adversário. Ele vai para o intervalo, analisa o que ocorreu e propõe outra característica de jogo. Fisicaimente, elevamos o nível no segundo tempo, em relação ao primeiro. Tivemos que ter um nível de dedicação, tanto fisicamente, como taticamente e mentalmente para controlar o ímpeto do adversário. Futebol não é só atacar, a melhora precisa existir sempre. Vamos enfrentar adversários melhores no decorrer do ano, e hoje foi um grande adversário, que soubemos minimizar os potenciais deles e colocar em evidência o que estamos fazendo muito bem feito durante o ano", explicou.