Operação mira suspeitos de sequestro e apreende carros de luxo; resgate foi pago em criptomoeda
Mandados são cumpridos no Recife, Agreste de Pernambuco e São Paulo
Deflagrada na manhã desta terça-feira (27), a Operação Dirty Money (Dinheiro Sujo) mira, em Pernambuco e São Paulo, suspeitos de sequestro, tortura, adulteração de carros, uso de documento falso e receptação.
De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, as investigações sobre a ação da quadrilha tiveram início em março de 2021 com o sequestro de uma vítima. O resgate foi pago em criptomoedas, segundo a corporação.
Foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital um total de 21 mandados, sendo oito de prisão e 13 de busca e apreensão domiciliar.
As ordens judiciais são cumpridas no Recife e em mais três cidades de Pernambuco - Belo Jardim, Sanharó e São Bento do Una, todas no Agreste -, além de São Paulo (SP).
Em São Paulo, três mandados são cumpridos com apoio da Divisão Antissequestro da Polícia Civil do estado paulista.
A Polícia Civil investiga se bens adquiridos pelos suspeitos foram adquiridos com a moeda digital.
Até o momento, já foram apreendidos em Pernambuco três carros de luxo: uma BWM, uma Range Rover e um Toyota Corolla, assim como uma carga de LSD.
O material apreendido foi encaminhado para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife.
As investigações da operação foram presididas pelo titular do GOE, o delegado José Berenguer de Barros e Silva. Ao todo, 35 policiais civis participaram da execução da Dirty Money.
Mais detalhes serão repassados pela Polícia Civil de Pernambuco em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (28).