BBB21

Em uma edição cheia de recordes, o BBB chega à final com Juliette como favorita

Os finalistas do BBB 21, Camilla, Fiuk e Juliette - Fotos: Fabio Rocha/Globo

Quebra de recordes nas redes sociais, rejeições históricas, uma das maiores audiências em uma década e uma primeira fase marcante. Depois do fenômeno do ano passado, a 21ª edição do “Big Brother Brasil” (BBB) teve o desafio de superar a popularidade do anterior, que resgatou o formato de duas décadas na grade da TV Globo.

Com o desafio cumprido, o reality show comandado por Tiago Leifert chega à final, hoje, com três participantes na briga pelo prêmio de R$ 1,5 milhão. A influenciadora digital Camilla de Lucas, o cantor Fiuk e a maquiadora e advogada Juliette Freire dividem o voto do público na escolha do vencedor ou vencedora da edição.


Se a premissa do programa anterior foi a discussão sobre violência de gênero e racismo, a edição deste ano chegou com debates logo nas duas primeiras semanas: a exclusão e pressão psicológica, xenofobia e o primeiro beijo homoafetivo entre homens em 20 anos no reality. Em movimentos antagônicos, a turma de Karol Conká, Projota, Nego Di e Lumena se tornaram vilões em um jogo protagonizado por Lucas Penteado, Sarah, Gilberto e Juliette.

Entretanto, após a saída das figuras antagônicas, o jogo virou e outros personagens apareceram no jogo. Como foi com Carla Diaz, João Luiz, Camilla de Lucas, Fiuk, Caio e Rodolffo, além da redenção de Arthur Picoli e da vilã Viih Tube. O elenco marcante fez o programa bater recordes: maior audiência aos domingos, com a formação do paredão de Karol Conká; bateu as maiores rejeições do reality show no mundo, com as saídas de Karol, Nego Di e Viih Tube; além do fator comercial, com uma quantidade grande de patrocinadores em provas e ações publicitárias. Superando todos esses desafios, Camilla, Fiuk e Juliette podem sair com R$ 1,5 milhões da casa mais vigiada do País.

Camilla de Lucas

Uma figura apaziguadora e tida até como “planta” na edição, a influenciadora Camilla de Lucas chegou à final quase ilesa de paredões. Depois de eliminar o Gil do Vigor no último paredão, a fluminense de Nova Iguaçu teve uma trajetória tranquila na temporada, com poucas brigas e com um comportamento conciliador. O ápice foi a discussão que teve com Karol Conká, logo no início, e quando ela marcou posicionamento contra o cantor sertanejo Rodolffo, depois que ele fez declarações racistas contra João Luiz. Este último, inclusive, foi seu grande parceiro no jogo e divertiram o público com humor e fidelidade dentro da casa.

Fiuk

Da rejeição e isolamento para a “cachorrada” na reta final, o cantor e ator Fiuk foi um dos que conseguiram contornar sua trajetória no programa. Em um início que não jogava, que não enfrentava os adversários e com pouco humor, foi a um dos primeiros paredões e conseguiu escapar graças à rejeição dos seus oponentes. A amizade com Gil e as brincadeiras com Juliette deixaram o filho de Fábio Jr. mais à vontade na casa e, aos poucos, foi conquistando o público. Chegou ao fim graças à última prova de resistência, na quinta-feira (29), em que ele foi o participante que ficou mais tempo em um carrossel de batons.

Juliette

Juliette foi odiada na primeira semana, sofreu xenofobia e bullying do restante da casa, foi subestimada e conseguiu se fortalecer no jogo com uma aliança com Gilberto e Sarah. Depois de um início conturbado, a paraibana de Campina Grande conseguiu construir aliados e derrubou todos os seus adversários, mesmo vencendo uma prova do líder e indo a três paredões. Apesar disso, o grande fenômeno de Juliette Freire foi fora do reality: tem mais de 23 milhões de seguidores no Instagram, mobilizou fãs e artistas, e tem um poder comercial quase imensurável pelo programa em toda a sua história.