Reality

Comida brasileira e de afeto marcam 3ª temporada do reality Mestre do Sabor

Programa culinário da Globo que estreia nesta quinta (6)

Kátia Barbosa, Léo Paixão, Claude Troigros, Batista, Rafa Costa e Monique Alfradique - João Cotta/Globo

Muita emoção, valorização dos pratos regionais brasileiros e da chamada comida de afeto, aquela que remete a uma lembrança de infância ou de alguém especial. São esses os ingredientes prometidos pelos chefs de cozinha e jurados para a terceira temporada do Mestre do Sabor, reality culinário da Globo que estreia nesta quinta (6).

"Tem muita comida brasileira, comida de afeto, de família. Desta vez, toda a produção se preocupou em fazer coisas mais tangíveis, que as pessoas pudessem preparar em casa", diz a chef e jurada Kátia Barbosa. Todas as receitas apresentadas são disponibilizadas posteriormente no site oficial da atração.

Por causa da pandemia, Barbosa afirma ver uma movimentação do público para cozinhar mais em casa, além da busca por uma alimentação melhor. "O brasileiro está descobrindo isso, que pode fazer uma coisa que da primeira vez não fique tão bom, mas vai tentando, e quando consegue é uma vitória. Eu fico bem emocionada com isso", destaca.

A chef diz que, nas duas primeiras temporadas, teve muito essa resposta de que, além de entretenimento, o telespectador aprende vendo o programa. "O que eu estou achando bonito é que há concorrentes de todos os tipos: competidores de um nível técnico muito alto e gente que entende muito de sabor", afirma.

"Conseguimos gente que ama a comida. E eu trabalho com amor, com paixão, apesar de o meu nome não ser Paixão, ser Barbosa", diz a jurada, em tom de brincadeira, em referência ao chef Leo Paixão.

E o que é mais importante para ser um bom chef: técnica ou paixão? "O que vem primeiro é a paixão pela comida, pelo ingrediente, pelo ato de servir", responde a jurada. "E aí, quando o cozinheiro se apaixona, ele busca técnica, ele quer servir o melhor possível, ele quer apresentar uma comida bonita, uma carne, peixe ou mesmo uma batata no ponto de cozimento correto. Isso é técnica, e você só aprende com o tempo", define.

Ela acrescenta que a temporada terá muitas comidas caseiras. "Claro que eles estão em uma disputa, então, é um prato muito bem apresentado. Mas é aquela comida que a gente procura, que tem aquele aroma que vai te levar de volta à infância ou matar a saudade de uma pessoa que você ama muito."

Leo Paixão completa que há participantes de "todos os cantos do país", o que oferece um mosaico da gastronomia e da cultura das diversas regiões do Brasil. "Uma comida bem brasileira, com ingredientes simples, e fazendo pratos bons e saborosos", diz.

Não há alterações no formato, que segue sendo o mesmo da segunda temporada e que já se consolidou, segundo o jurado mineiro. O programa vai selecionar 18 chefs que vão mostrar suas habilidades em sete fases da competição: Prato de Entrada; Na Pressão; Duelos; Repescagem; Na Peneira; Semifinal; e Final.

Além de Paixão e Barbosa, Rafa Costa e Silva, que entrou em 2020, segue como jurado. Os participantes são divididos em três grupos, cada um comandando por um dos chefs. Todos os episódios já foram gravados, segundo a Globo, dentro dos protocolos para evitar a propagação do novo coronavírus.

Somente a final, disputada por quatro finalistas, será realizada ao vivo e deve acontecer em julho. O vencedor recebe prêmio de R$ 250 mil e o título de Mestre do Sabor. O chef Claude Troigros continua no comando do reality, ao lado de seu amigo Batista, e da atriz e apresentadora Monique Alfradique.

A segunda temporada da atração teve média de 18,5 pontos na Grande São Paulo, um leve aumento em relação à primeira, que terminou com 18 pontos na mesma região -cada ponto do Kantar Ibope equivalia em 2020 a cerca de 73 mil domicílios. De acordo com a Globo, a segunda edição do reality teve ainda um crescimento de 90% na média de consumo diária no Globoplay em relação à primeira.

O Mestre do Sabor é exibido também no GNT, às sextas-feiras, às 21h30.