Hélio rechaça tabus e prega competitividade no Náutico
Timbu encara o Sport no domingo (16), na Arena de Pernambuco, pela partida de ida da final do Campeonato Pernambucano
O técnico Hélio dos Anjos tem um currículo vencedor, com títulos e acessos. Mas, em suas declarações, o treinador faz questão de deixar claro que o passado não pesa no comportamento atual. Contra o Sport, neste domingo (16), na Arena de Pernambuco, pelo duelo de ida da final do Campeonato Pernambucano, o treinador prega o foco no presente, minimizando o peso histórico, tanto positivo como negativo, envolvendo o confronto.
“Futebol não tem passado: é momento. Se ganharmos o título, vamos eliminar essa situação que se criou lá fora. Aqui dentro não há essa pressão. Discutimos objetivos. Título é o que nos alimenta, dá vida ao clube. Temos a responsabilidade de conquistá-lo”, afirmou, citando o fato de o Náutico não ganhar uma final diante do Sport há mais de 50 anos.
O treinador não definiu o time que começa jogando. A tendência, porém, é que seja o mesmo que venceu o Santa Cruz por 2x1, na semifinal. Certo é que, na visão de Hélio, independente do que aconteça no primeiro embate, a final continuará em aberto.
“Enfrentaremos um time qualificado, mas não deixamos a desejar ao adversário, individualmente falando. Temos consciência que precisamos ser diferentes em termos de comportamento, mas sem ferir nossos princípios”, disse. “Quando se joga um mata-mata, você não pode ter acidentes, resultados fora do contexto. Se ganharmos o primeiro jogo, a expectativa do segundo fica diferente. Mas não acho que algo será definido na primeira partida”, completou.
Com elogios ao Sport, clube em que foi tricampeão pernambucano, Hélio ressaltou o que o Náutico precisa fazer para sair com uma vantagem no primeiro jogo. “O que chama atenção é o crescimento técnico e físico deles. Quando o grupo começa a ficar homogêneo, a evolução tática acontece. O time deles vende a imagem que está em formação, mas estão com bons jogadores. Em um momento de decisão, não podem faltar duas situações para a gente: competitividade e personalidade. Não há como decidir sem essas duas coisas”, apontou, frisando o sentimento em disputar pela primeira vez um título pelo Timbu.
“Vivo intensamente o Náutico, não somente dentro das quatro linhas. Procuro oferecer mais do que normalmente é da minha responsabilidade. Existe carinho, gosto do clube, do ambiente e das pessoas. Isso me estimula a viver aqui. Estou feliz e sei que esse sentimento vai aumentar quando conquistarmos objetivos mais importantes”, frisou.