Coronavírus

Anvisa recebe pedido de uso emergencial de vacina do laboratório chinês CanSino

Segundo a agência, o pedido foi feito pela Belcher Farmacêutica, que representa a empresa chinesa no Brasil

Sede da empresa chinesa CanSino - Divulgação/CanSino Biologicals

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou ter recebido um pedido de autorização para uso emergencial, no país, de uma vacina contra Covid desenvolvida pelo laboratório CanSino Biologics.

Segundo a agência, o pedido foi feito pela Belcher Farmacêutica, que representa a empresa chinesa no Brasil.
A previsão é que a análise ocorra em até sete dias úteis. Caso faltem dados, o prazo poderá ser suspenso, como já ocorreu com outros imunizantes.

Em nota, o órgão diz ter iniciado a checagem da documentação enviada. "No momento, está sendo feita a triagem para verificar se todas as informações para a avaliação da agência foram devidamente apresentadas", informa.
 


A Anvisa diz ainda ter feito duas reuniões com representantes do laboratório antes da formalização do pedido, quando foi discutida a lista de documentos necessários para que a agência possa fazer a análise. Os encontros ocorreram nos dias 8 e 15 de março. Na época, a empresa já havia manifestado interesse em trazer a vacina ao Brasil.

Chamada de Convidecia, a vacina da CanSino foi desenvolvida em parceria com a Academia de Ciências Médicas Militares da China e é composta por um adenovírus não replicante.

Segundo a Anvisa, os testes clínicos do imunizante ocorreram no Paquistão, na Rússia, no Chile, na Argentina e no México. Os dados devem ser analisados pela agência.

Em 24 de fevereiro, a CanSino divulgou que a vacina tem eficácia da vacina superior a 65% contra todos os casos sintomáticos da doença.