Turismo

Europa quer reciprocidade dos EUA sobre turistas

Os 27 Estados-membros acordaram, em 19 de maio, em permitir a entrada na UE de viajantes de países totalmente vacinados

Bandeias da União Europeia - Patrick Hertzog/AFP

A União Europeia pediu aos Estados Unidos "reciprocidade" na flexibilização das restrições à recepção de turistas, como quarentenas ou testes negativos para a Covid-19, afirmou nesta segunda-feira (7) o comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton.

Os 27 Estados-membros acordaram, em 19 de maio, em permitir a entrada na UE de viajantes de países terceiros totalmente vacinados contra a Covid-19 com qualquer um dos imunizantes autorizados a nível europeu.

 

Além disso, os passageiros devem ter recebido a segunda dose da Pfizer-BioNTech, AstraZeneca ou Moderna ou a injeção única da Johnson & Johnson pelo menos 14 dias antes de entrar no território comunitário.

Nestes casos, Bruxelas propôs não exigir um teste negativo ou quarentena para os viajantes, embora a decisão final corresponda a cada Estado-membro. 

A França, por exemplo, continuará a exigir um teste negativo (PCR ou antígeno) aos turistas americanos totalmente vacinados que, por outro lado, poderão entrar na Espanha sem restrições.

Entrevistado na rádio francesa RTL, o comissário Breton indicou que irá manter, "na parte da tarde, uma conversa com o seu colega americano, responsável pelas vacinas americanas, para discutir esta questão" da recepção recíproca de turistas.

"Recebemos turistas americanos (...) a partir do momento em que recebem as duas doses e esperam 15 dias", afirmou o responsável pela pasta do Mercado Interno da Comissão Europeia.

"Insisto que queremos reciprocidade porque, por enquanto, ainda temos quarentena nos Estados Unidos" para os europeus, acrescentou o comissário.

Referindo-se à China, Breton indicou que está estudando a evolução da pandemia, mas que também espera reciprocidade de Pequim. 

"É necessário que a partir do momento em que recebamos os turistas chineses, haja a mesma reciprocidade se as situações forem comparáveis", afirmou.