Futebol

Brasil encara Venezuela na estreia da Copa América 2021

Seleção brasileira - Fernando Frazão/Agência Brasil

O termo “Copa América” provavelmente bateu o recorde de procura nos sites de pesquisa em 2021.  Mas isso passa longe de ser considerado um “case” de sucesso.

A busca se deve ao imbróglio envolvendo a realização do evento, em meio ao combate à Covid-19. Colômbia (por crise política) e Argentina (crise sanitária) desistiram de sediar a competição.

O Brasil foi o escolhido para recebê-la. Decisão polêmica, que gerou revolta de parte da torcida, além de um posicionamento contrário dos atletas e membros da comissão técnica da Seleção - embora a oposição tenha se limitado a um texto, sem qualquer risco de desistência de participação.

A Copa América deste ano já é histórica por seu contexto, sem que isso seja um elogio. Antes mesmo de a bola rolar, os problemas relacionados ao coronavírus já deram as caras. 

Mais de 10 integrantes da delegação da Venezuela, adversária do Brasil no jogo inaugural da competição, na noite deste domingo (13), em Brasília, testaram positivo para a Covid-19. A comitiva da Bolívia também já registrou casos e tem atletas isolados. 

Até dias antes do início, a Copa América correu risco de não ser realizada no Brasil. O caso foi levado até o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Os 11 integrantes da corte, contudo, se posicionaram pela rejeição das ações apresentadas por entidades e partidos de oposição contra a decisão de trazer competição para o País.

Devido às restrições impostas pela pandemia, os jogos serão disputados sem presença de público. Brasília (Mané Garrincha), Cuiabá (Arena Pantanal), Goiânia (Olímpico) e Rio de Janeiro (Engenhão e Maracanã) receberão as partidas.

São dois grupos. Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai estão no A. O Brasil está no B, ao lado de Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Os quatro melhores de cada lado avançam para as quartas de final, iniciando a fase de mata-mata até a final, no dia 10 de julho.

O Brasil tem algumas indefinições na base titular. Alisson e Ederson brigam por uma vaga no gol. Na zaga, Thiago Silva pode retomar o espaço, ao lado de Marquinhos, deixando Eder Militão no banco de reservas.

No meio-campo, Casemiro é peça intocável, mas resta saber quem serão os outros dois que vão compor o setor. Fred, Douglas Luiz e Lucas Paquetá são os candidatos.

No ataque, Gabriel Jesus, Gabigol, Roberto Firmino e Richarlison disputam por duas vagas, completando a parte ofensiva com Neymar. 

Com nove títulos, o Brasil é o terceiro maior vencedor da Copa América, atrás de Argentina (14) e Uruguai (15). A Seleção faturou a taça da última edição, realizada em 2019.

Ficha técnica

Brasil
Alisson (Ederson); Danilo, Marquinhos, Thiago Silva (Éder Militão) e Alex Sandro; Casemiro, Fred (Douglas Luiz) e Lucas Paquetá (Gabriel Jesus); Richarlison, Gabigol (Roberto Firmino) e Neymar. Técnico: Tite

Venezuela
Graterol; Ferraresi, Chancellor, Villanueva e Rosales; Moreno, Rincón, Alex Gonzalez e Otero; Savarino e Josef Martínez. Técnico: José Peseiro

Local: Mané Garrincha (Brasília/DF)
Horário: 18h
Árbitro: Esteban Ostojich (URU)
Assistentes: Carlos Barreiro e Martin Soppi (URU)VAR: Julio Bascuñan (MEX)
Transmissão: ESPN, Fox, SBT