Grupo recifense Regional Patapiá lança primeiro disco em live show
Seis músicos da nova geração do choro regional fomentam a cena em Pernambuco
O grupo recifense Regional Patapiá é conhecido por misturar o choro com o baião e o frevo, ambos ritmos nordestinos, além do maxixe, gênero criado por afrodescendentes. Neste domingo (20), o conjunto lança o seu primeiro disco, “Regional Patapiá e Fábio Santos interpretam Roberto Simões”, com 12 faixas, em live show no canal do Regional Patapiá no YouTube, a partir das 15h.
Com músicas inéditas do compositor carioca Roberto Simões, o disco tem a participação especial do flautista pernambucano Fábio Santos. O trabalho de infraestrutura de imagens e captação de áudio foi realizado pelo Estúdio Malungos.
A formação do Patapiá é composta por Caio Fernando (violonista de 7 cordas), Rodrigo Samico (violão de 6 cordas), Gabriel Morais (bandolim), Lucão Cordeiro (sanfona), Luiz Cláudio (cavaquinho) e Pedro Simões (pandeiro).
A nova geração do choro regional fomenta a cena em Pernambuco. “É um disco recheado de choros dançantes e também melodicamente românticos e sentimentais. Nosso grupo mantém as raízes tradicionais do choro para que não sejam esquecidas”, destaca Luiz Cláudio.
Os seis integrantes do grupo, que tem uma média de idade abaixo dos 30 anos, se juntaram após encontros frequentes nas tradicionais rodas de choro da região.
“Regional Patapiá surgiu de uma relação intensa de amizade e convivência construída há longas datas. A partir do fortalecimento do vínculo de fraternidade, criamos um conjunto regional diversificado”, ressalta o violonista Caio Fernando, também responsável pelos arranjos.
Idealizadores
Quatro integrantes do Patapiá — Caio Fernando, Luiz Cláudio, Lucas Cordeiro e Gabriel Morais — criaram o primeiro festival de choro independente da cidade de Olinda, o Estação Choro, realizado no ano de 2019, na rua do Amparo.
“Carregamos individualmente em nossas bagagens diversas e amplas experiências musicais, com participações em eventos importantes da música regional e até mesmo a nível nacional e internacional”, pontua Luiz Cláudio.