Futebol

Louzer evitar dar detalhes sobre ato de indisciplina de Patric

Treinador disse que assunto seria resolvido internamente, mas indicou que “princípios e valores são inegociáveis”

Técnico do Sport, Umberto Louzer - Anderson Stevens/Sport Club do Recife

“Afastado por ato de indisciplina”. Essa frase tem sido comum no Sport em 2021. Pela quarta vez na temporada, um atleta ficou fora da lista de relacionados por conta de uma conduta que desagradou diretoria e comissão técnica. O nome da vez foi o lateral-direito Patric, que desfalcou o Leão no empate em 0x0 com o Cuiabá, na Ilha do Retiro, pela Série A do Campeonato Brasileiro


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“Já foi divulgada uma nota da assessoria de imprensa e esse assunto será resolvido internamente”, disse inicialmente o treinador, citando o recado antes do jogo que confirmava apenas que o jogador tinha cometido um ato de indisciplina e que, por isso, estava fora do banco de reservas. 

Antes desse caso, o Sport já tinha convivido com outros problemas internos. No início de junho, o volante Rentería faltou a um treino do Leão e solicitou a rescisão contratual com o clube. De acordo com o executivo de futebol do clube, Nei Pandolfo, quem também teve um ato de indisciplina foi o atacante Jonas Toró, que também prepara sua saída do Rubro-negro. Por fim, o atacante Mikael se recusou a participar de um treinamento e ficou dois jogos afastados do time, usando o tempo para se recondicionar fisicamente. O centroavante foi relacionado perante o Cuiabá, entrando no segundo tempo. 

“Foram episódios pontuais. Princípios e valores são inegociáveis. Em respeito aos colaboradores, funcionários, a instituição e ao torcedor, temos de tomar decisões. Como comandante, preciso buscar soluções para dar uma resposta dentro de campo. Todos estão incomodados e procuramos ajustar. Vamos blindar o vestiário para voltarmos a vencer, saindo dessa situação adversa”, apontou o treinador.

Jogo

Sobre o jogo, Louzer indicou que o Sport demorou a se encaixar na partida, lamentando a dificuldade em repetir uma base titular por conta das lesões e condicionamento físico de algumas peças. 

“Não gosto de transferir responsabilidade. Ela é minha. Tenho procurado alternativas para encaixar a melhor formatação. A gente vem sofrendo com o fato de não contar com todos os atletas, além de ter alguns retornando. Esse foi o primeiro jogo que Everaldo iniciou. O próprio Neílton já teve uma minutagem maior. Queremos deixar todos da melhor forma. Quando conseguirem, vão acrescentar muito”, declarou, explicando a opção por tirar um zagueiro e acionar mais um meia. 

“A ideia era ter um homem a mais no meio-campo porque Thiago Lopes jogaria de fora para dentro. O adversário marcava no 4-1-4-1 e queríamos liberar o corredor para Hayner. Até iniciamos bem os primeiros cinco minutos, tomando iniciativa do jogo, mas depois demos espaço ao adversário. Quando você permite isso, ele gera um desequilíbrio. Corrigimos isso no intervalo para tomar o controle da partida e o segundo tempo foi mais equilibrado”, completou.