Empregos

Recife é a capital do Nordeste que mais gerou empregos em maio, diz Ministério da Economia

Pernambuco ficou em segundo lugar no recorte estadual do Caged

Carteira de trabalho digital - Divulgação/Seteq

Dados divulgados pelo Ministério da Economia nesta quinta-feira (1º) mostram que o Recife foi a capital do Nordeste com maior saldo positivo entre admissões e desligamentos no mês de maio deste ano.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a capital pernambucana gerou 2.844 postos de trabalho no mês passado. 

O resultado posicionou o Recife à frente de Fortaleza, que gerou 2.491 empregos formais, e Salvador, com 2.303 postos.

O recorte estadual do levantamento posiciona Pernambuco em segundo lugar na região Nordeste. Em maio, o Estado gerou 7.864 novos postos de trabalho, ficando atrás apenas da Bahia, que gerou 10.040 empregos.

Os setores que mais contribuíram para o total das vagas criadas em Pernambuco, mostra o Caged, foram indústria (3.421), serviços (2.513) e comércio (1.433).

Para o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o segundo mês seguido de saldo positivo na geração de empregos é um importante indicador do momento que o Estado atravessa. 

“A pandemia e as medidas necessárias para enfrentá-la impactaram todos os setores da economia. Os resultados de abril e maio mostram uma reação do mercado que deve se consolidar com a retomada das atividades produtivas”, avaliou.

Já para o secretário estadual do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, a vacinação contra a Covid-19 deve contribuir com a melhora na economia do Estado.

Brasil
Em maio, o Brasil gerou 280.666 vagas formais de trabalho, segundo o Caged. 

O número de trabalhadores contratados com carteira assinada em maio deste ano foi maior que o total de demitidos do mercado formal de trabalho. 

Segundo o Ministério da Economia, houve, no período, 1.548.715 admissões e 1.268.049 desligamentos.

Os estados com o melhor saldo foram São Paulo, com 104.707 novos postos; Minas Gerais, com 32.009; e Rio de Janeiro, com 17.610. 

O estoque nacional de empregos formais (total de vínculos celetistas ativos) chegou a 40.596.340, com uma variação positiva de 0,7% em comparação aos 40.315.674 registrados em abril, após o ajuste divulgado nesta quinta-feira (em março, eram 40.199.922).

“Com o crescimento do número de pessoas vacinadas, depois de tanta pressão, temos esperança de que o cenário da geração de empregos em Pernambuco vai melhorar ainda mais, seja por conta das parcerias com a iniciativa privada, seja pelas políticas públicas adotadas pelo Governo do Estado, que criou um plano de convivência para lidarmos com essa pandemia. Com a vacinação, a área de serviços tende a crescer a partir dos próximos meses”, pontuou.