Português é preso por estupro de enteada no Cabo de Santo Agostinho
A criança, de 8 anos, passou por episódio de automutilação por conta da violência sexual que vinha sofrendo
Um português, natural de Lisboa, de 55 anos, foi preso por estupro de sua enteada, no Cabo de Santo Agostinho. O homem foi denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco e capturado pela Polícia Federal. A criança, de 8 anos, foi abusada em janeiro de 2020 e tentou avisar para sua mãe, mas não foi creditada. O caso foi descoberto apenas após a menina contar para vizinhos o que havia acontecido.
Os abusos aconteceram quando a mãe da menina foi internada no hospital para o nascimento de seu filho mais novo. Por 11 dias, a menina ficou sob cuidados de seu abusador. Ao avisar para a mãe, a criança não foi acreditada e só foi socorrida após contar para vizinhos. Por conta da violência sofrida, ela desenvolveu transtornos psicológicos e passou por um episódio de automutilação, de acordo com o laudo hospitalar.
A prisão aconteceu na residência do suspeito, onde tinha um relacionamento amoroso com uma mulher brasileira, a qual teve sua filha abusada pelo estrangeiro.
O Mandado de Prisão foi expedido pela 2ª Vara Criminal da Comarca do Cabo de Santo Agostinho no dia 07/05/2021. A localização e prisão do estrangeiro foi realizada pelos policiais federais lotados no Núcleo de Cooperação Policial Internacional (Interpol/PE) com vistas a proceder a inclusão do seu nome na difusão vermelha, em virtude dele encontrar-se foragido por vários meses e havendo a possibilidade de ainda encontrar-se residindo no Brasil.
Após ter sido preso, o estrangeiro foi levado para a sede da Polícia Federal onde passou por audiência de custódia, sendo confirmada sua prisão preventiva e após exame de corpo de delito foi encaminhado para o COTEL-Centro de Observação e Triagem e Professor Everardo Luna onde ficará à disposição da Justiça Estadual.
O crime o qual lhe está sendo imputado consta no Código Penal Brasileiro (estupro de vulnerável com agravante de ter sido praticado pelo seu padrasto – cujas penas vaiam de 5 a 20 anos de reclusão).