CPI da Covid-19

Ex-coordenadora da Saúde nega irregularidade em vacinação de gestantes

Fontana afirmou à CPI da Covid que não houve irregularidade em orientação do governo para que gestantes que receberam a vacina da AstraZeneca fossem vacinadas com outros modelos de imunizantes na segunda dose

À mesa, ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato - Edilson Rodrigues/Agência Senado

A ex-coordenadora do PNI (Plano Nacional de Imunização), Francieli Fontana, afirmou à CPI da Covid que não houve irregularidade em orientação do governo para que gestantes que receberam a vacina da AstraZeneca fossem vacinadas com outros modelos de imunizantes na segunda dose.

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Ela disse que essa orientação, divulgada em 14 de maio, foi retirada no dia seguinte por ordem da assessoria de comunicação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Os auxiliares de Queiroga argumentaram que era preciso discutir melhor a "intercambialidade" das doses.
 
Fontana disse que essa orientação havia sido debatida em grupos técnicos e era vantajosa, apesar das dúvidas sobre segurança e eficácia das trocas de doses.
 
A mudança na regra havia sido assinada por Fontana após dúvidas sobre riscos à saúde de gestantes pelo uso da AstraZeneca.
 
"Optamos, pelo cenário epidemiológico, em fazer a intercambialidade. Inicia com uma vacina, conclui com outra. Isso seria um ganho", disse ela.
 
Fontana afirmou que há nota técnica recente da Saúde, que ainda precisa ser assinada, para orientar a troca entre as doses.
 
A nota técnica sobre troca de doses para gestantes é citada no requerimento de convocação de Fontana.
 
VACINAÇÃO GESTANTES

Fontana afirmou à CPI da Covid que não houve irregularidade em orientação do governo para que gestantes que receberam a vacina da AstraZeneca fossem vacinadas com outros modelos de imunizantes na segunda dose.


Ela disse que essa orientação, divulgada em 14 de maio, foi retirada no dia seguinte por ordem da assessoria de comunicação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Os auxiliares de Queiroga argumentaram que era preciso discutir melhor a "intercambialidade" das doses.
 
Fontana disse que essa orientação havia sido debatida em grupos técnicos e era vantajosa, apesar das dúvidas sobre segurança e eficácia das trocas de doses.
 
A mudança na regra havia sido assinada por Fontana após dúvidas sobre riscos à saúde de gestantes pelo uso da AstraZeneca.
 
"Optamos, pelo cenário epidemiológico, em fazer a intercambialidade. Inicia com uma vacina, conclui com outra. Isso seria um ganho", disse ela.
 
Fontana afirmou que há nota técnica recente da Saúde, que ainda precisa ser assinada, para orientar a troca entre as doses.
 
A nota técnica sobre troca de doses para gestantes é citada no requerimento de convocação de Fontana.