Imunização

Flávio Bolsonaro é vacinado contra a Covid-19

A vacina da Astrazeneca/Fiocruz foi aplicada pelas mãos do próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

Flávio Bolsonaro recebe vacina contra a Covid-19 - Reprodução / Twitter

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), recebeu, nesta quinta-feira (22), a primeira dose da vacina contra a Covid-19.

Conhecido por ter uma linha de pensamento similar ao presidente, em defesa de medicamentos de eficácia não comprovada como tratamento para a Covid-19, por exemplo, Flávio surpreendeu seguidores com a publicação de um vídeo onde incentiva a imunização. 

A vacina da Astrazeneca/Fiocruz foi aplicada pelas mãos do próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no Rio de Janeiro.

No vídeo publicado em seu Twitter, Flávio Bolsonaro escreveu que a vacina foi produzida no Rio e tem valor inferior ao de outros fabricantes. 

A citação em referência ao preço da vacina provavelmente foi estimulada por questões levantadas na CPI da Covid-19, que descobriu que o Ministério da Saúde ignorou ofertas do imunizante da Pfizer 81 vezes.

A farmacêutica chegou a oferecer o imunizante pela metade do preço para o Brasil, em agosto de 2020. Na ocasião, o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, havia considerado o preço alto. 

Flávio também comentou sobre o posicionamento negacionista do presidente. Jair Bolsonaro é comumente chamado de negacionista por diversos brasileiros por causa da indicação de medicamentos de eficácia não comprovada e desrespeito às barreiras sanitárias necessárias para conter a disseminação do coronavírus no Brasil. 

Em tom de ironia, Flávio comentou. "Obrigado ao 'negacionista' @jairbolsonaro por garantir a vacina no braço de todos os brasileiros", escreveu. 

No Brasil, a imunização contra a Covid-19 poderia ter sido iniciada ainda em 2020, com uma vacina que também é produzida no País, a Coronavac, de acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. De acordo com ele, a vacinação começou de forma tardia por falta de um contrato com o Ministério da Saúde e por impedimentos regulatórios.

Confira a publicação de Flávio Bolsonaro no Twitter: