Vanderlei Luxemburgo aceita convite e volta ao Cruzeiro após seis anos
Luxa assume o comando do Cruzeiro após a saída de Mozart, que deixou o cargo na última sexta-feira (30)
O Cruzeiro já tem um novo treinador. Após a saída de Mozart, que em comum acordo deixou o cargo na sexta-feira passada (30), a diretoria celeste acertou com um velho conhecido: Vanderlei Luxemburgo.
O nome de Luxemburgo era o preferido da cúpula do Cruzeiro e do mecenas Pedro Lourenço, empresário do ramo supermercadista em Minas Gerais, que injeta dinheiro nos cofres do clube.
O aceite de Luxemburgo para voltar ao Cruzeiro aconteceu no início da tarde desta terça-feira (3), no Rio de Janeiro, onde o treinador teve um encontro com o presidente do clube. A reunião aconteceu em um hotel na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense.
Será a terceira passagem de Luxemburgo pelo Cruzeiro. A primeira delas foi a mais vitoriosa, entre 2002 e 2004, quando o time celeste venceu a Copa do Brasil, o Campeonato Brasileiro e o Campeonato Mineiro. Foi o primeiro clube a alcançar tal feito naquela época. O treinador voltou à Toca II em 2015, em um momento difícil do clube, e permaneceu só por três meses, saindo em agosto daquele ano.
Agora será a missão mais difícil de Luxemburgo em toda sua história no Cruzeiro, já que o clube está na zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro, em sua pior fase em cem anos, e com dívidas que se aproximam de R$ 1 bilhão. A equipe não vence na Segunda Divisão há nove jogos, ocupa a 18ª posição com apenas 13 pontos em 15 jogos.
A contratação de Luxemburgo acontece pela forte influência do empresário Pedro Lourenço, um dos maiores entusiastas pelo retorno do treinador ao clube. Será dele a responsabilidade em pagar os salários dos atletas e colocar os pagamentos em dia, já que há folhas salariais atrasadas no elenco.
O último trabalho de Vanderlei Luxemburgo foi no Vasco, de onde ele saiu em fevereiro deste ano, após o Campeonato Brasileiro da Série A, edição 2020, terminar. O torneio invadiu 2021 por causa da paralisação no ano passado em decorrência da pandemia de Covid-19.