Governo do Estado estuda possibilidade de Brasil x Peru contar com presença de público

Última partida com público em pernambuco ocorreu há 513 dias

Após a CBF anunciar, na tarde da última segunda-feira (09), que o jogo entre Brasil e Peru acontecerá em solo pernambucano, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF), junto com o Governo do Estado, começaram a estudar a possibilidade de haver presença de torcida na Arena de Pernambuco nesta partida. Em entrevista à Folha de Pernambuco, a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Ana Paula Vilaça, explicou o processo. 

“O que estamos construindo é um protocolo para retomar grandes eventos, incluindo jogos de futebol, desde o controle de acesso, do fluxo de entrada e saída e da exigência de uma certificação que apresente a vacinação e a testagem negativa. Acreditamos que em setembro já vamos estar com algumas liberações. Estamos vendo com a federação e com a Arena informações sobre como seria o quantitativo de pessoas, protocolos e sistemas eletrônicos para controlar todo o processo”, declarou.

 
 O confronto ocorrerá no próximo dia 9 de setembro, como parte de uma rodada tripla das Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar 2022. A Folha de Pernambuco entrou em contato com a administração da Arena de Pernambuco, que confirmou a possibilidade da presença de torcedores nas arquibancadas.

“Já está em análise, e durante os próximos dias estaremos tratando os detalhes para avaliarmos as possibilidades, tudo em conjunto com o governo estadual e a FPF. Vai depender que eles (os números de contágio) continuem caindo, com isso facilita tudo para a volta de jogos e shows. Tudo isso depende da colaboração da população” declarou Kleber Borges, diretor presidente da Arena de Pernambuco. 

A última vez que o torcedor pernambucano esteve presente em um estádio de futebol foi em 14 de março de 2020, há 513 dias atrás, em um confronto entre Náutico e Fortaleza nos Aflitos, pela Copa do Nordeste. A Arena, inclusive, já começou a estudar a possibilidade de retorno no fim de 2020, com o abrandamento da primeira onda de contágio da Covid-19. 

“Desde setembro do ano passado já tínhamos criados diversos estudos para esse momento, para que quando precisasse, pudéssemos ter a estrutura e os conceitos que seriam utilizados para operação dos jogos. Como é uma volta, é importante que seja com cuidado porque,  em primeiro lugar, vem a saúde do torcedor”, finaliza Kleber.