Hélio lamenta chances desperdiçadas diante do Sampaio
Técnico ressaltou que o Timbu precisa melhorar o desempenho ofensivo para voltar a vencer na Série B do Campeonato Brasileiro
O Náutico vem sofrendo nos últimos jogos com erros defensivos. Nesta última quarta (11), diante do Sampaio Corrêa, por 2x0, no Castelão, pela Série B do Campeonato Brasileiro 2021, o Timbu tomou o primeiro gol após uma saída de bola errada que originou uma falta. Porém, foi outro aspecto que incomodou mais Hélio dos Anjos. Para o treinador, o grande calo diante dos maranhenses foi o aproveitamento nas finalizações.
“Nosso problema não é apenas tomar gol. No jogo de hoje, foi definir a partida. Não posso questionar taticamente ou tecnicamente. Fizemos o jogo dentro da nossa proposta. Criamos situações, mas não fizemos o gol. Tomamos um em uma bola parada executada. Não tem problema extracampo, mas quando não tem resultado, ficam procurando mil e uma coisas. Nosso problema foi não fazer o gol”, lamentou Hélio. Caio Dantas, por exemplo, teve pelo menos três chances claras de marcar.
De acordo com o treinador, a dificuldade em balançar as redes mexeu com a concentração do time. “O principal problema não é a questão mental. Até cansamos em função do gol que tomamos porque criamos inúmeras situações e o adversário praticamente só cabeceou uma bola ao nosso gol. Mas você precisa matar. O número de gols do nosso time baixou muito e isso traz a instabilidade na hora que toma o gol”, apontou.
Para o próximo jogo, diante do Avaí, sábado (14), na Ressacada, o Náutico não terá o zagueiro Camutanga, expulso perante o Sampaio. Situação que deixou Hélio visivelmente chateado. “Não gostei. Ele sabe disso. Não gosto desse tipo de situação. Ele estava fazendo um ótimo jogo e não pode ser perder em um momento em que a gente já tem muitos problemas. Perdemos Rhaldney para o próximo jogo. Ainda temos problemas de julgamento de jogadores antes da próxima partida e não podemos transferir responsabilidades. A questão mental passa a ser um problema devido às chances que criamos e não fazemos”, ressaltou.