Futebol

Liberação de jogadores que atuam na Inglaterra vira problema para Tite

O Liverpool não quer liberar o goleiro Alisson, o volante Fabinho e o atacante Firmino para a rodada das eliminatórias

Alisson Becker, goleiro do Liverpool - Reprodução/Twitter/Liverpool FC

Os clubes ingleses com jogadores convocados para a seleção brasileira podem se transformar em dor de cabeça para Tite.
De acordo com o diário Daily Mail, o Liverpool não quer liberar o goleiro Alisson, o volante Fabinho e o atacante Firmino para a rodada tripla das eliminatórias para a Copa do Mundo. Segundo a BBC, outros times do país podem seguir o exemplo e também exigir a permanência dos seus atletas.

Entre os selecionados por Tite que atuam na Premier League, também estão o goleiro Ederson (Manchester City), o zagueiro Thiago Silva (Chelsea), o volante Fred (Manchester United), o meia-atacante Raphinha (Leeds United) e os atacantes Gabriel Jesus (City) e Richarlison (Everton). O Brasil terá pela frente, em setembro, o Chile (dia 2), a Argentina (5) e o Peru (9).

A reclamação das equipes é quanto à quarentena que os estrangeiros precisam cumprir ao voltar à Inglaterra. Além das rodadas programadas para as datas das eliminatórias, os atletas teriam de ficar dez dias confinados chegando de um país considerado de risco por causa da Covid-19. É o caso do Brasil. Em nota no seu site, o Liverpool informou não pretender liberar o atacante egípcio Salah para atuar contra Angola, no Egito, outra nação incluída na lista de restrições pelo governo britânico.

Os times ingleses e a federação do país vão pedir uma regra de exceção para que os jogadores não precisem cumprir quarentena. Solicitação que o governo negou à seleção de rúgbi do país que voltou da África do Sul. A CBF acredita em uma solução e não se preocupa com o assunto no momento. Pelo fato de se tratar de uma data oficial da Fifa, os clubes europeus seriam obrigados a dispensar os convocados, mas o assunto pode ser tornar uma crise política.

A entidade que controla o futebol mundial, no ano passado, abriu a possibilidade de as agremiações não liberarem seus atletas por causa da pandemia. Consultada, a Conmebol afirma acompanhar o caso.