Japão e EUA pressionarão China a contribuir mais na luta contra a mudança climática
Esforços são para estabelecer novos compromissos dos países contra a emissão de gás carbônico
Japão e Estados Unidos concordaram em pressionar a China para aumentar seus esforços e reduzir as emissões de carbono, afirmou, nesta terça-feira (31), o ministro japonês das Relações Exteriores, após uma reunião em Tóquio.
O enviado especial americano para o clima, John Kerry, visitou o Japão nesta terça-feira para "reforçar os esforços bilaterais e multilaterais", afirmou o Departamento de Estado, antes da próxima COP26.
"Conversamos sobre nossa coperação nos esforços para reduzir as emissões dos principais países poluentes, entre eles a China", declarou o chefe da diplomacia japonesa, Toshimitsu Motegi.
"A China é o maior emissor de CO2 do planeta, e também é a segunda maior economia mundial", completou Motegi. "É importante que peçamos que assuma a responsabilidade ligada a este tema".
No ano passado, o Japão estabeleceu como objetivo alcançar a neutralidade de carbono em 2050. A China estabeleceu a meta para 2060.
Kerry deve se reunir ainda nesta terça-feira com o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, e depois visitará Tianjin, na região nordeste de China, onde se encontrará com o representante chinês para o clima.
A conferência sobre o clima COP26, que acontecerá em novembro em Glasgow, Reino Unido, tentará estabelecer novos compromissos dos países em termos de redução de emissões de gases do efeito estufa e finalizar importantes questões pendentes do Acordo de Paris de 2015.