Em Tóquio 2020, Brasil pode protagonizar melhor campanha de sua história nos Jogos Paralímpicos
País está atualmente em 6º no ranking geral, seu melhor desempenho em uma única edição
A participação dos brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 é de se orgulhar. Com 54 medalhas acumuladas, 19 delas sendo ouro, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) está em 6º lugar no ranking geral de conquistas. Com o bom desempenho de seus atletas, o país está próximo de quebrar marcas históricas em suas disputas de Paralímpiadas.
Inicialmente, o CPB estipulou como meta estar entre os dez melhores países em Tóquio 2020. Porém, caso o desempenho continue o mesmo, os representantes brasileiros podem ultrapassar a previsão e superar as suas campanhas nas edições de Londres 2012 e Rio 2016, essa última onde estipulou o recorde de medalhas totais, com 72 pódios.
Desde que participou pela primeira vez do evento, em 1972, e conquistou a sua primeira medalha em 1976, o Brasil cresceu como uma das potências nos Jogos Paralímpicos. A edição de Londres 2012, histórica para o país, foi onde teve o seu melhor desempenho ao ficar em 7º na colocação geral e determinar o recorde de 21 medalhas de ouro, 43 total.
Caso a média diária de seis pódios por dia se mantenha nesta edição, o Brasil igualará sua marca da Rio 2016 em número de medalhas, com a possibilidade de ultrapassar os recordes em ouro, restando apenas três conquistas, e de colocação no ranking, ambos de Londres 2012. Foi em Tóquio 2020, que o país alcançou a 100ª medalha de ouro de sua história, entre os principais esportes que faturaram conquistas até o momento, estão a natação e o atletismo.
Na natação, apesar de estar em 8º no ranking do esporte, já bateu o recorde de pódios em uma edição, com 22 conquistas contra 19 da Rio 2016. Além disso, está apenas um ouro de igualar a marca de Pequim 2008 e Londres 2012, onde os representantes brasileiros faturaram nove láureas douradas.
O destaque vai para a pernambucana Carol Santiago, que até o momento conquistou três ouros para o país nos 100m peito, 50m e 100m livres, todos na classe s13. Além disso, a caruaruense de 36 anos conquistou a prata no revezamento misto dos 4x100m livre e bronze nos 100m costas, totalizando cinco medalhas.
No atletismo, o desempenho também é sinônimo de orgulho. Em terceiro no quadro geral do esporte, o Brasil já conta com 19 pódios totais. Está empatado em ouro, com oito láureas, com a edição do Rio 2016, onde o atletismo brasileiro teve sua melhor performance, conquistando 33 medalhas.
Uma performance a se destacar foi a de Elizabeth Gomes, de 56 anos. Além de ser campeã paralímpica no lançamento de disco, classe F53, a atleta paulista quebrou duas vezes o próprio recorde mundial na modalidade, garantindo o topo do pódio na capital japonesa.
Número de medalhas brasileiras por dia
02/09 - 6 medalhas
01/09 - 6 medalhas
31/08 - 7 medalhas
30/08 - 5 medalhas
29/08 - 7 medalhas
28/08 - 6 medalhas
27/08 - 9 medalhas
26/08 - 4 medalhas
25/08 - 4 medalhas
Total - 54 medalhas (média de 6 pódios por dia)