Senado

Marconny Faria, suposto lobista da Precisa, é aguardado pela CPI e pode ser considerado foragido

Presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD) - Pedro França

A CPI da Pandemia havia agendadopara hoje às 9h30 a reunião para tomar o depoimento de Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria, apontado como um lobista da Precisa Medicamentos, empresa que atuou como intermediária no contrato da vacina indiana Covaxin e que está sob investigação. Às 11h, o colegiado ainda aguardava o depoente. 

Com o não comparecimento, o senador Randolfe Rodrigues (Rede) solicitou que ele fosse considerado foragido e fossem ordenadas as diligências para a prisão e apreensão de seu passaporte.

A CPI obteve mensagens trocadas entre Marconny o ex-secretário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) José Ricardo Santana. Na conversa, Santana menciona que conheceu o suposto lobista da Precisa na casa da advogada do presidente da República, Jair Bolsonaro, Karina Kufa, que deverá ser ouvida nas próximas reuniões da CPI.

Na tarde de ontem, a CPI recebeu um atestado médico dando conta que Marconny estaria internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), então, ligou para o hospital para tomar conhecimento da condição de saúde de Marconny. A Secretaria da CPI mantém a previsão do depoimento para hoje.

Caso Marconny não possa depor, a CPI cogitou trazer em seu lugar Andreia Lima, diretora da empresa VTCLog, ou antecipar o depoimento de Francisco Araújo Filho, ex-secretário de Saúde do Distrito Federal.

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