Bruno Soares mira o tri no torneio de duplas do US Open
Brasileiro está em mais uma decisão, ao lado do britânico Jamie Murray
O mineiro Bruno Soares está novamente na final de duplas masculinas do US Open. Nesta quinta-feira (9), o brasileiro, número 11 do ranking de duplas da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), ao lado do britânico Jamie Murray (22º), derrotou o australiano John Peers (25º) e o eslovaco Filip Polasek (14º) por 2 sets 1 (parciais de 6/3, 3/6 e 6/4), em uma hora e 41 minutos de partida, pela semifinal.
Na decisão, Bruno e Murray terão pela frente o norte-americano Rajeev Ram (7º) e o britânico Joe Salisbury (6º), que eliminaram Steve Johnson (96º) e Sam Querrey (166º), ambos dos Estados Unidos por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (7/5) e 6/4.
O jogo será nesta sexta-feira (10), às 13h (horário de Brasília). Ram e Salisbury foram campeões do Aberto da Austrália do ano passado e vices na edição deste ano.
O brasileiro mira o terceiro título do US Open nas duplas masculinas, sendo o segundo consecutivo. No ano passado, Bruno levou o troféu ao lado do croata Mate Pavic, atual número um do mundo nas duplas.
A conquista anterior, porém, foi justamente com Murray, em 2016. No mesmo ano, eles também venceram o Aberto da Austrália. Nas duplas mistas, o mineiro tem duas taças: em 2012 (junto da russa Ekaterina Makarova) e em 2014 (com a indiana Sania Mirza).
No primeiro set, Bruno e Murray foram mais eficientes que os rivais na devolução dos serviços, quebrando duas vezes o saque adversário para fazer 6/3.
Na parcial seguinte, Polasek encaixou as devoluções e foi decisivo na vitória da parceria Austrália/Eslováquia por 6/3. No último set, o duelo transcorreu igual até o sétimo game, quando a dupla Brasil/Grã-Bretanha forçou erros de Peers na rede, conseguindo a quebra e administrando a vantagem para fechar em 6/4.
O US Open é o primeiro torneio que Bruno disputa desde Wimbledon, em junho, quando foi eliminado logo na segunda rodada, ao lado de Murray.
O brasileiro disputaria a Olimpíada de Tóquio (Japão), mas teve que passar por uma cirurgia de apêndice já na capital japonesa e não pôde ir à quadra.