CPI ouve empresário Marconny Albernaz Faria, apontado como lobista da Precisa
A CPI da Pandemia ouve nesta quarta-feira (15), o empresário Marconny Albernaz de Faria, suspeito de ter atuado como lobista da Precisa Medicamentos na tentativa de venda da vacina Coxavin para o Ministério da Saúde.
Marconny deveria ter sido ouvido pela CPI em 2 de setembro, mas apresentou um atestado médico e não compareceu à audiência. O atestado acabou sendo anulado pelo próprio médico que o concedeu.
O empresário também havia recorrido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não depor, mas o pedido foi negado. Caso não compareça à sessão sem justificar a ausência, ele poderá ser conduzido coercitivamente à CPI.
O depoimento foi solicitado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI.
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O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), questionou o motivo de Marconny Albernaz Faria ter apresentado atestado médico na véspera de seu depoimento à CPI, inicialmente marcado para o dia 2 de setembro. Em resposta, o depoente afirmou ter tido um colapso nervoso e físico.
"Tive que me preparar muito fisicamente e psicologicamente para estar aqui, sobretudo por não ter feito nada de errado".
Antes de iniciar o depoimento, o empresário Marconny Albernaz Faria prometeu dizer a verdade na qualidade de testemunha. Marconny foi beneficiado por decisão do STF que lhe garante o direito ao silêncio em questionamentos que o incriminem, mas Randolfe Rodrigues (Rede-AP) lembrou decisão do ministro Luiz Fux para que a presidência da CPI solicite, quando houver dúvida, a justificativa do depoente por decidir usar o direito ao silêncio.