Covid-19: 30,6% das cidades brasileiras começaram a aplicar dose de reforço
Das 2.063 cidades ouvidas na nova edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia, 631 relataram ter começado a aplicar a dose de reforço em idosos, o equivalente a 30,6% da amostra.
Outras 1.360 prefeituras não informaram aplicação de doses de reforço, representando 65,6% dos municípios consultados. Entre os municípios que não imunizaram a população com terceira dose 1.053 (77,4%) disseram estar se organizando para começar, enquanto 239 (17,6%) não definiram data para a imunização.
Do conjunto de cidades consultadas, 1.118 (54,2%) vacinaram nesta semana pessoas na faixa etária de 18 a 24 anos e 915 (44,4%) aplicaram imunizantes em jovens de 12 a 17 anos.
O estudo teve início na segunda-feira (13) e terminou ontem (16), não registrando as repercussões da mudança de orientação do Ministério da Saúde sobre a vacinação de adolescentes sem comorbidades.
Entre as administrações municipais 477 disseram ter ficado sem vacina contra a covid-19 nesta semana, o equivalente a 23,1%. Outras 1.503 (72,9%) não informaram ter passado pelo desabastecimento de imunizantes, enquanto 83 (4%) não responderam à pergunta.
A variante Delta foi identificada em 250 cidades, representando 12,1% da amostra. Outras 1.732 (84%) não relataram a presença desa varianta ste tipo do novo coronavírus nos casos registrados de pessoas infectadas.
Casos e mortes
Conforme o estudo, em 577 municípios (28%) houve redução do número de casos de covid-19, em 528 (25,6%) não foram registrados novos casos, em 580 (28,1%) os casos se mantiveram estáveis e em 319 (15,5%) ocorreu aumento.
O levantamento também registrou ocorrência de mortes por covid-19. Em 1.441 (69,8%) não foram identificados novos óbitos, em 252 (12,2%) a situação se manteve estável, em 193 (9,4%) houve queda e em 116 (5,6%) foi detectado aumento das vidas perdidas.
Distanciamento
Sobre a manutenção de medidas de distanciamento social, 889 (43,1%) das cidades mantêm iniciativas de restrição de horário das atividades não essenciais. Outras 1.093 (53%) responderam não ter lançado mão deste recurso durante a pandemia.