Imunização

Recife libera terceira dose da vacina contra a Covid-19 para pessoas imunossuprimidas

Imunização - Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Recife liberou, nesta sexta-feira (17), a aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 para imunossuprimidos, que são aquelas pessoas que têm uma deficiência na imunidade por causa de medicamentos para tratar alguma doença -pacientes em tratamento de câncer, por exemplo- ou também aquelas que nasceram com alguma falha no sistema imunológico. 

Para o grupo, o agendamento será liberado ainda nesta sexta, a partir das 20h, no Conecta Recife, e a vacina já será aplicada a partir deste sábado (18).

É importante ressaltar que as pessoas devem estar com o ciclo vacinal completo há, pelo menos, 28 dias para receber o reforço. 

Neste grupo, de acordo com o Ministério da Saúde, incluem-se os indivíduos (com/em): imunodeficiência primária grave; quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV/Aids com CD4 <200 céls/mm3; uso de corticoides em doses ≥ 20mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥ 14 dias; uso de drogas modificadoras da resposta imune (ver tabela 1); pacientes com hemodiálise; pacientes com doenças imunomedidas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).



De acordo com a Prefeitura do Recife, 1.771 pessoas imunossuprimidas estão aptas a tomar a dose de reforço. No dia da imunização, será necessário levar um documento de identificação e o comprovante de que já completou o ciclo vacinal.

O cartão de vacinação, assim como o Certificado Digital de Vacinação, disponível no Conecta Recife, poderão ser usados para comprovar a finalização do ciclo. 

Conforme orientação do Ministério da Saúde, a dose de reforço será feita, preferencialmente, com o imunizante da Pfizer, independentemente da vacina aplicada na primeira e segunda doses.

A combinação das vacinas é recomendada pelo órgão federal após estudos, aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), comprovarem que a resposta imunológica contra a Covid-19 não é comprometida pela intercambialidade dos imunizantes.