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Banco Central do Brasil e as mudanças sobre o home equity

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A modalidade empréstimo com garantia de imóvel ou também conhecido home equity vem tomando cada dia mais o seu espaço, visto a quantidade de benefícios que este envolve. Até mesmo o Banco Central do Brasil tem passado a enxergar esta abordagem de maneira vantajosa ao cliente.

Fato este que se consumou neste mês, onde o órgão estuda meios de diminuir o prazo de concessão de empréstimos com garantia de imóvel aqui no Brasil, com total intenção de fazer este mercado decolar no país.

No artigo de hoje, você irá conferir um pouco mais sobre o estudo do Banco Central do Brasil sobre a modalidade e entender por que ela está ganhando cada vez mais espaço.
Aproveite e boa leitura!

O Banco Central do Brasil enxerga grandes oportunidades

Para o presidente do BC, Roberto Campos Neto, a modalidade de empréstimo com garantia de imóvel tem o potencial de liberar R$500 bilhões na nossa economia. Valor este que é bem animador para o setor.

Atualmente, o home equity está com R$11,3 bilhões no Sistema Financeiro Nacional, após sofrer com diversas quedas. Fator este que se dá pela falta de conhecimento das pessoas sobre as verdadeiras intenções deste serviço.

Em dezembro de 2017 o estoque de empréstimos desta abordagem era de R$12,5 bilhões, em junho de 2018 este caiu, indo para R$11,8 bilhões e, no fim do mesmo ano, teve mais uma queda, fechando em R$11,5 bilhões.

Em valores acumulados durante este ano, até agosto, as pessoas tomaram créditos através de home equity equivalentes a R$1,533 bilhão dentro da modalidade. No ano anterior, o setor fechou com R$1,881 bilhão e, em 2017, R$2,089 bilhões.

Guarda-Chuva financeiro

A garantia guarda-chuva é um meio que permite que o devedor de um empréstimo possa utilizar do mesmo imóvel para fazer diferentes operações financeiras, até que este alcance o limite máximo do crédito pré-aprovado pela credora.

Neste momento, não é possível utilizar o guarda-chuva para realizar uma operação de empréstimo com garantia de imóvel dentro de nosso país. O devedor pode fazer apenas o empréstimo na modalidade de home equity por meios tradicionais, sem utilizar o limite oferecido.
Entretanto, a modalidade guarda-chuva existe no Brasil desde 2017, quando a lei 13,476 entrou em vigor, o que permitiu que um mesmo credor fizesse variadas operações, como empréstimos e cartões de crédito, a partir de um mesmo limite e com a mesma instituição financeira.

Neste momento, o guarda-chuva é totalmente focado em pessoas jurídicas. A ideia do Banco Central do Brasil é possibilitar a oferta deste método para mais pessoas físicas, diminuindo assim, o prazo de liberação da mesma. O processo demora, em média, 52 dias para ser aprovado. O objetivo do BC é cortar este tempo, pelo menos, na metade.
Existe uma discussão entre o mercado e o BC. De acordo com alguns gerentes de bancos, a lei é que deverá se adaptar ao modelo de negócio, ao invés de se criar toda uma regulamentação específica para esta.

O órgão também estuda aprimorar todas as regras de portabilidade para a área, permitindo a migração de dívidas mais caras e de diferentes espécies para o home equity.

Grandes bancos

Uma vez que a modalidade de empréstimo com imóvel de garantia entrou na mira do BC, os bancos passaram a ver este tipo de serviço de outra maneira. Ainda que não aplicado em sua total força ou disponibilidade, muitos dos bancos do país começaram a colher resultados destas.

O que antes era mal visto e falado pelos bancos passou a se tornar um produto de grande importância para estes. E mesmo que seja difundido em algumas agências, nenhum conta com taxas de juros tão baixas quanto as nossas.

Para que estes consigam captar clientes utilizando desta modalidade, baixaram as ofertas que antes eram somente para os interessados que tinham uma renda acima dos R$10.000,00.

E ainda que possam oferecer este serviço, as taxas cobradas por este serviço em bancos é de, no mínimo, 1,40% do valor total ao mês, tendo como valor inicial R$ 35 mil. Além de, claro, sua grande espera para aprovação, que, ao ser efetivada, pode já não mais ajudar o cliente como este esperaria.

A regulamentação atual do home equity já é satisfatória para alguns gerentes de atendimento, uma vez que permite o desenvolvimento do mercado. Tudo dependerá apenas das estratégias de negócios utilizadas.

Alternativa aos bancos

Na fintech CashMe, esse serviço já é oferecido a mais tempo do que os bancos e outras credoras. É por isso que hoje suas taxas de juros são as mais baixas do mercado, variando entre 0,99% até 1,20% ao mês. 

No entanto, é importante dizer que esta variação será dada pelo tipo do imóvel e para qual objetivo este é utilizado, onde apartamentos recebem a menor taxa e pessoa jurídica a maior.

Em relação ao valor total do crédito oferecido, no home equity a instituição financeira oferece ao cliente até 60% do valor total avaliado do imóvel, dando a ele a possibilidade de colocar todas as suas finanças em ordem e sair da inadimplência. 

Ao depender do caso, é possível que o pagamento do crédito seja feito em até 15 anos. Isso porque a empresa oferece total flexibilidade, a depender da necessidade de cada cliente.  

Todas essas vantagens são para aqueles que almejam um empréstimo seguro, sem enrolação e que resolva de fato o seu problema. Ainda mais que a aprovação aqui será feita em até, no máximo, sete dias!