Wagner Rosário passa à condição de investigado pela CPI
Anúncio foi feito pelo presidente Omar Aziz (PSD), que encerrou a sessão em seguida.
A sessão da CPI da Pandemia foi interrompida após um bate boca entre o depoente, ministro da Controladoria-Geral da República, Wagner do Rosário, e a senadora Simone Tebet (MDB).
No retorno da sessão, o senador Renan Calheiros (MDB) solicitou que o depoente passasse da condição de testemunha para investigado, sendo atendido pelo presidente Omar Aziz, que informou a nova condição do ministro Wagner Rosário antes de encerrar a sessão.
Bate boca
Wagner do Rosário disse que a senadora Simone Tebet, que usou seu tempo para fazer uma série de acusações sobre a sua omissão, estaria "descontrolada", gerando revolta dos parlamentares oposicionistas. Simone revidou, chamando o depoente de "machista". A discussão foi encerrada pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD).
"Essa CPI não aceita desrespeito, arrogância, petulância e não aceita mentiras", disse Tebet a jornalistas após o encerramento da sessão. "O mais importante eu consegui extrair do ministro. É mais um elemento de prova que o contrato da Covaxin foi fraudulento", completou.
A senadora relatou o que aconteceu após a briga com o depoente e a suspensão da sessão. "Conversamos ali, ele entendeu que se exaltou, demorou um pouco pra isso, mas reconheceu. Para mim isso é página virada", disse.