Refeno

Refeno marca volta dos grandes eventos esportivos

Cancelada no ano passado por conta da Covid-19, maior regata oceânica do Brasil retorna ao calendário com força e segurança

Refeno 2021 - Alexandre Aroeira/Folha de Pernambuco

A Refeno está de volta. Após ser cancelada no ano passado, por conta da pandemia da Covid-19, 32ª Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha retorna ao calendário, em busca de encabeçar a retomada dos grandes eventos esportivos em Pernambuco. A competição começa neste sábado, no Marco Zero, no bairro do Recife Antigo, a partir das 11h.

Criada em 1986, com apenas 22 participantes, a Refeno se tornou ao longo do tempo a maior regata oceânica do Brasil. O evento é organizado pelo Cabanga Iate Clube de Pernambuco. Em 2004, a competição bateu o recorde de participantes, com mais de 140 barcos inscritos. Em 2021, o número será menor, com 85 embarcações confirmadas - sendo 16 de Pernambuco. Uma delas é a Patoruzu, atual bicampeã. Na atual edição, ela será comandada por Carlos Moura, substituindo Higinio Marinsalta. O Adrenalina Pura, com sete conquistas, é o maior vencedor da Refeno, seguido por Camiranga e Ave Rara (quatro cada). 

“Tivemos uma quantidade de barcos inscritos além do esperado. Mais de 600 velejadores chegarão à ilha de barco, fora os familiares que vão de avião. A Refeno é um evento que tradicionalmente movimenta turistas e ilhéus, sendo um dos maiores de Fernando de Noronha. A gente sempre faz o evento aberto ao público da ilha, mas este ano infelizmente precisamos ter controle de acesso, que será feito em tempo real. Se atingir 750 participantes, ninguém mais entra”, declarou Leonides Alves, diretor da Refeno.

Antes da largada, os competidores terão que apresentar uma das seguintes opções de exames: Sorológico quantitativo de IgG (reagente) com menos de 90 dias; Dosagem dos anticorpos neutralizantes (reagente) com menos 90 dias; RT-PCR por swab nasal (coletor usado no teste) positivo há mais de 20 dias e menos de 90 dias; RT-PCR por swab nasal negativo 48 horas antes do embarque no veleiro.

Premiação
Além do Fita Azul (campeão da prova), os três primeiros colocados das diversas classes também recebem troféus. Outras premiações também fazem a alegria dos competidores, como o primeiro estrangeiro a cruzar a linha de chegada, o barco que vem de mais longe, o tripulante mais jovem, o mais velho e o barco com maior percentual de mulheres a cruzar a linha de chegada . Além disso, ainda tem prêmio para o penúltimo colocado que leva o Troféu Tamar: tartaruga marinha.