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Queiroga tem resultado negativo para Covid e diz que voltará 'em breve' ao Brasil

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde - Alan Santos/PR

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou em suas redes sociais neste domingo (3) que seu novo exame de Covid deu negativo para a doença. Ele acrescentou que "em breve" retornará ao Brasil, mas não disse a data.

"Agradeço a todos que enviaram boas vibrações. Vamos em frente!", escreveu. A assessoria de imprensa da pasta afirmou que, até as 17h40, ainda não teria a previsão da volta do ministro ao país.

Queiroga estava em quarentena nos Estados Unidos, depois de ter recebido por duas vezes o diagnóstico de Covid-19. O primeiro, no dia 21 de setembro, e o segundo nesta sexta-feira (1°).

O ministro estava em viagem a Nova York para acompanhar Jair Bolsonaro na Assembleia-Geral da ONU, quando teve o resultado positivo para a doença.

"Infelizmente, o exame RT-PCR que fiz ontem continua positivo, o que me impede de retornar ao Brasil ainda hoje. Sigo trabalhando a distância p/ acelerar a imunização dos brasileiros. Agradeço a todos que estão torcendo por mim. Estou sem sintomas e logo logo estarei de volta", disse, na ocasião.

O ministro estava hospedado no mesmo hotel que Bolsonaro e permaneceu no local. Ao embarcar para os EUA, apresentou resultado negativo para o coronavírus, segundo uma das autoridades presentes na comitiva.

Queiroga esteve em vários eventos ao lado do presidente, como o jantar que terminou em confusão. Na ocasião, ele mostrou o dedo do meio a ativistas que protestavam contra o governo.
No dia seguinte, Queiroga esteve no encontro com o premiê britânico, Boris Johnson -que depois se reuniu com o presidente dos EUA, Joe Biden. Ao ser questionado sobre o primeiro caso de Covid na comitiva, o ministro disse: "Estamos em pandemia, e coisas assim [contaminações] podem acontecer".

Como o jornal Folha de S.Paulo mostrou, o ministro completou seis meses à frente do Ministério da Saúde durante o período de quarentena em Nova York. O médico Marcelo Queiroga vive seu pior momento no governo federal.

O ministro promove uma série de agrados ao presidente Jair Bolsonaro para se agarrar ao cargo, ainda que contrarie técnicos da própria pasta e desgaste a relação com os gestores do SUS (Sistema Único de Saúde).