Diplo é alvo de novas acusações de violência sexual e poderá sofrer processo
DJ nega acusações e afirma que são "mais mentiras da mesma pessoa perturbada"
O DJ e produtor musical norte-americano Thomas Wesley Pentz, 42, mais conhecido como Diplo, foi acusado de ter estuprado uma mulher e ter conscientemente passado para ela clamídia, uma doença sexualmente transmissível. Com isso, ele poderá enfrentar um processo judicial.
A mulher ainda acusou o DJ de gravar vídeos explícitos de relações sexuais sem a sua permissão e ter compartilhado os registros com ao menos uma pessoa, sem seu consentimento. Segundo o site Buzzfeed, a mulher tem 25 anos e fez a denúncia no Departamento de Polícia de Los Angeles.
"Estamos revisando a acusação e por enquanto não temos comentários", afirmou o porta-voz do procurador da cidade de Los Angeles, Rob Wilcox. O Gabinete do Procurador estaria considerando os crimes de invasão de privacidade e transmissão de DST intencionalmente.
A mulher apresentou a queixa em outubro de 2020, e não foi identificada por questões de privacidade. Ela também alegou à polícia de Los Angeles que o estupro teria ocorrido em seu quarto de hotel em Las Vegas, após um dos shows do DJ.
Ao site Page Six, o advogado de Diplo enviou uma nota negando as acusações e afirmando que são "mais mentiras da mesma pessoa perturbada que vem perseguindo e ameaçando Wes, sua família e seus amigos há anos".
"Como se sabe, essa pessoa tentou extorqui-lo em milhões de dólares e, depois que ele se recusou a pagar um centavo a ela, lançou uma campanha incessante de assédio contra meu cliente", continuou o advogado Bryan Freedman.
"Ela tem espalhado suas mentiras pelo país em uma tentativa desesperada de prejudicar Diplo e aqueles que ele ama, mas não terá sucesso", finalizou. O músico também moveu uma ação judicial contra a suposta vítima, e anteriormente obteve uma medida cautelar temporária contra ela.
O DJ a processou por perseguição, invasão e distribuição de materiais privados. No entanto, essa não é a primeira vez que o DJ do grupo Major Lazer recebe acusações de violência sexual. Em julho deste ano, ele foi acusado de forçar uma mulher bêbada a fazer sexo oral e filmar o encontro.
Na época, Freedman considerou que as alegações eram uma "extorsão". A mulher deste caso também não havia sido identificada e posteriormente desistiu do processo.