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Presidente do Atlético-GO questiona posicionamento da CBF no caso Pedro Henrique

Entidade não considerou irregular a utilização do atleta do Sport no Brasileirão

Adson Batista, presidente do Atlético-GO - Bruno Corsino/ACG

Em meio a comemoração pela sequência de vitórias do Sport, outra preocupação surge na Ilha do Retiro. Na noite da última quarta-feira (6), o presidente do Atlético-GO, Adson Batista, cobrou, por meio de entrevista coletiva cedida após derrota do Dragão por 2x0, uma punição da CBF ao Leão da Ilha no caso da utilização irregular do zagueiro Pedro Henrique. 

“Espero também que o regulamento seja respeitado. Por exemplo, se tiver irregularidade do Sport, a CBF tem que tomar posição. Está todo mundo caladinho, não estou entendendo. Espero que tenha alguma posição”, disse Adson Batista.

Na semana anterior, Evandro Carvalho, presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF,  em entrevista à Folha de Pernambuco declarou que a CBF não considerou irregular a utilização do atleta do Sport no Brasileirão, encerrando assim a sua análise sobre o caso. Porém, o clube pernambucano corre o risco de um dos times da Série A contestarem a decisão e exigirem, legalmente, uma nova avaliação. 

Entenda o caso

Antes de ser contratado pelo Sport, Pedro Henrique defendeu a camisa do Internacional em cinco oportunidades e foi advertido com o cartão amarelo em outras duas, extrapolando o limite de seis partidas por um time da divisão. Após isso, o atleta chegou a entrar em campo em cinco jogo pelo Rubro-Negro, o que pode gerar uma perda de 17 pontos como punição. 

O Leão possuía um risco de punição baseado no artigo 43 do Regulamento Geral de Competições (RGC), que considera um atleta advertido no banco de reservas como atuante na partida, tendo entrado em campo ou não. Já o Regulamento Específico de Competições (REC) do Brasileirão só considera os atletas que tenham iniciado a partida como titular, ou entrando em campo no decorrer da partida.