Parque Dois Irmãos reabre com limitação para readaptação dos animais
O local estava fechado há aproximadamente um ano e meio devido à pandemia do novo coronavírus
Foi reaberto, na manhã desta quarta-feira (13), o Parque Estadual Dois Irmãos, localizado no bairro de mesmo nome, na Zona Norte do Recife.
O horto estava fechado há aproximadamente um ano e meio devido à pandemia do novo coronavírus e, agora, volta a receber o público, mas funcionamento gradual. Isso porque as áreas que abrigam primatas e felinos continuam fechadas para os visitantes.
“Os primatas e felinos são animais que ficam estressados com mais facilidade. Por isso, estamos abrindo de forma gradativa para que eles se readaptem a receber o público”, afirmou bióloga do parque Marina Jales, informando que esses animais também estão entre os mais suscetíveis à transmissão da Covid-19.
“Além dos cuidados com a pandemia, orientamos a não alimentar os animais e a não ultrapassar o limite de acesso a eles. Nós temos, para cada animal, uma alimentação preparada e balanceada”, alertou a bióloga.
Muitos dos que estiveram no parque na abertura não sabiam da limitação de acesso a algumas áreas. Acompanhando os três filhos, de 8, 4 e 3 anos ao parque, a dona de casa Daniele Santos disse ter sido pega de surpresa. “Esperamos tanto a data da volta, mas, quando voltou, as expectativas foram frustradas. As crianças queriam ver os macacos, mas não podiam”, afirmou Daniele.
O visitante Raul Cazé compartilhou da mesma opinião. “Eu esperava mais. Trouxe minha família, mas o espaço está limitado, tem pouco lugar para visitar. Vou voltar mais cedo para casa”, lamentou.
“Trabalhamos durante toda a pandemia. A partir dessa primeira experiência, vamos verificando a possibilidade de ampliação”, informou o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, José Bertotti.
O parque abriga, hoje, cerca de 400 animais de 90 espécies e funcionará de quarta a domingo, das 9h às 15h, exceto feriados. Os ingressos custam R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia-entrada).
Para quem comercializa no local, a retomada do parque é sinônimo de dias melhores. “Na pandemia, foi difícil. Eu contava com o dinheiro das vendas daqui. Eu acredito que agora vai ser melhor”, contou a vendedora de brinquedos Maria de Loudes, de 54 anos, que comercializa há 14 anos na área.