Rua da Aurora embala uma das poesias de Wilson Araújo
Poeta maranhense se alma pernambucana tem seus poemas publicados semanalmente no Portal Folha de Pernambuco
NA AURA DA AURORA
Alice no país das maravilhas ancestrais.
Astral da magra Alice
alicia a Maga ancestral.
Alice filha da Gícia
e bisneta da (egípcia?) gipsy.
Aurora mora em Alice.
Alice mora na Aurora.
Alice na rua da Aurora
pela zona de sombras
dos sobrados magros
da rua da Aurora.
Alice agora pela sombra magra
sobre a ponte.
Sombra da “egípcia luz gitana
quizás andaluza”.
Fazendo a ponte entre a fonte
e o horizonte,
Alice cigana com gosto de baile gitano.
Wilson Araújo de Sousa (WAS)
SERGAS: SER COM TODO GÁS
A capa do suplemento
que nos implementa
assim estampa
sem necessidade de pompa:
A POESIA É UM GÁS.
Meu complemento
assim implementa:
poeta Ary Sergas:
Sergas: ser com gás!
Ser com todo o gás
de Ary ira mansa
nos “textoscasuaisquasepoemas”:
textos casuais com as coisas
e causais com as pessoas;
com causas e concausas
com as pessoas. A pessoa
do ser com gás: Sergas,
o líbero que delibera na saga da zaga.
E libera para o drible
em zigue-zague zanga zaga
- zanga a zaga que é do outro lado
Do lado que é o lado de lá.
Ary ira mansa e densa.
Denso condensado num sambalanço
lançando-se no SABALANGÁ
das Alagoas.
E tudo o mais joga num verso
que atina para o tino valente
da Princesa Valentina.
Wilson Araújo de Sousa (WAS)