Em reestreia pelo Santa, Leston prega equilíbrio para time passar pelo Floresta
Com 18 dias de trabalho à frente do elenco, treinador acredita que time fará bom jogo nesta terça-feira (19)
Depois de quase um mês, o Santa Cruz voltará a entrar em campo nesta terça-feira (19). Em cenário distinto ao que culminou no rebaixamento para a Série D, o encontro com o Floresta, na Arena de Pernambuco, pela 2ª fase da Pré-Copa do Nordeste, vai marcar a reestreia do técnico Leston Júnior no comando do clube coral após dois anos. O treinador teve pouco mais de duas semanas para preparar o elenco para o encontro com seu ex-time e pregou equilíbrio para que a equipe tricolor saia de campo com a classificação.
"A expectativa é boa e grande ao mesmo tempo. Depois da minha chegada, um jogo de estreia, num cenário de um jogo definitivo... Ou avançamos ou estamos eliminados! São elementos que potencializam a expectativa, mas paralelo a isso existe uma confiança para que possamos reproduzir parte do que trabalhamos, para que tenhamos 90 minutos equilibrados", começou.
Para a partida, o técnico deixou claro que os atletas não chegam na condição desejada. Desde que assumiu a equipe, Leston teve apenas 18 dias para trabalhar e implementar sua metodologia de jogo. Apesar do período curto, acredita que já será possível ver sua cara na equipe.
"Não é o ideal, mas não vou ficar sentado em cima do pouco tempo de preparação, levando em consideração as mudanças feitas após o término da Série C, com as saídas e algumas chegadas de atletas. Acredito que foi o suficiente para darmos o mínimo de padrão possível, tivemos dias de muita intensidade nos trabalhos, dias de muita conversa. Pudemos gerar um ambiente tranquilo para estar em condição emocional equilibrada na partida", enfatizou.
Ainda segundo o técnico, uma das coisas mais trabalhadas desde sua chegada foi a questão psicológica. Com a queda de divisão, muitos jogadores sentiram o golpe e ficaram abalados com a situação do time. Avançar diante do Floresta, seria uma boa forma de diminuir as sequelas acumuladas durante a temporada.
"Além da parte tática, uma coisa que atacamos muito foi a questão emocional. Da forma que esportivamente aconteceu o rebaixamento, isso tem uma carga, um peso grande. Você precisa de um tempo para digerir isso. Na minha visão, a melhor forma de digerir é reagindo positivamente na próxima competição. É um momento desafiador, mas que esses atletas que estão aqui ao longo do ano, terão a oportunidade de mostrar algo diferente, e eles têm demonstrado que querem isso", finalizou.