Racismo

Ministério Público vai investigar conduta racista de loja da Zara no Ceará

A prática do gerente Bruno Filipe Simões Antônio, da Zara em shopping do Ceará, poderá ser punida com reclusão de um a três anos

Conduta da marca será levada ao MP - PC-CE/Divulgação

O Ministério Público vai apurar um caso de racismo em loja da Zara em um shopping de Fortaleza, no Ceará. Segundo investigações, o estabelecimento criou um código para alertar os funcionários quando pessoas "fora do padrão" entravam na loja. As informações são da rede de televisão CNN.

A prática do gerente Bruno Filipe Simões Antônio, de 32 anos, responsável pela loja em questão, poderá ser punida com reclusão de 1 a 3 anos. 

No dia 14 de setembro, o funcionário teve uma conduta discriminatória contra a delegada Ana Paula Barroso. Imagens do circuito interno da loja flagram o momento que Ana foi impedida de entrar na Zara. 
 

Ex-funcionários da loja revelaram que a loja emitia um alerta sonoro com os dizeres "Zara Zerou" para confirmar a chegada de alguém que não condizia com o "perfil" do local. 

Ainda segundo apuração da CNN, a Zara Brasil afirmou que conta com 1,8 mil pessoas de diversas etnias e raças, orientação sexual, cultura, entre os seus funcionários.