SDS garante presença de segurança pública nos estádios
Órgão destacou a importância da efetivação da segurança privada, promovida pelos clubes e organizadores dos eventos esportivos
A Secretaria de Defesa Social enviou, nesta quinta (21), um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Juizado do Torcedor, Ministério Público, Arena Pernambuco e Federação Pernambucana de Futebol (FPF) reafirmando a presença das forças de segurança pública nos estádios de futebol, entorno e vias de acesso. O documento vem em resposta às críticas recebidas pela Polícia Militar de Pernambuco no trabalho realizado no jogo entre Santa Cruz e Floresta, na Arena de Pernambuco, na última terça (19), pela pré-Copa do Nordeste, em que houve invasão de campo por parte de alguns torcedores.
A SDS informou que 128 policiais militares foram acionados para fazer a segurança dentro e fora do estádio. No ofício, o órgão reforça que a segurança privada tem papel fundamental e precisa ser efetivada por parte dos clubes, federação e organizadores. O ofício foi encaminhado ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e ao diretor de Competições da entidade, Manoel Flores; ao procurador geral do MPPE, Paulo Augusto de Freitas; ao juiz titular do Juizado do Torcedor, Flávio Fontes; ao gestor da Arena, Marcelo Simões, e ao presidente da FPF, Evandro Carvalho.
“A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros Militar e a Polícia Civil de Pernambuco sempre atuaram no interior dos estádios durante os jogos, mesmo quando as partidas de futebol ficaram sem público durante a pandemia”, ressaltou a nota, indicando também que a segurança dos jogos é responsabilidade "da entidade de prática desportiva detentora do mando de jogo e de seus dirigentes".
Ainda no documento, é citado que “a primeira resposta fica a cargo da segurança privada, que deve estar distribuída em todas as áreas do estádio em disposição e quantitativo adequado para que possa atuar efetivamente num primeiro momento de contenção de eventos de segurança”.
A SDS indicou que, na partida do Santa Cruz, não houve o emprego de 130 vigilantes, como consta na ata de planejamento de segurança da partida. “Uma vez desencadeada a invasão, a Polícia Militar de Pernambuco conteve os invasores, efetuando a prisão de alguns, os quais foram devidamente apresentados à equipe da Polícia Civil”.