Rede Social

TikTok defende seu impacto sobre as crianças em depoimento no Congresso dos EUA

A rede social conquistou um grande número de seguidores em meio ao fechamento de escolas e ao trabalho remoto

TikTok - Reprodução/Internet

O TikTok, rede social que em setembro declarou ter um bilhão de usuários ativos e é muito popular entre os jovens, comparece pela primeira vez nesta terça-feira (26) no Congresso dos Estados Unidos para defender seu impacto nas crianças.

A plataforma de compartilhamento de vídeos, subsidiária do grupo chinês ByteDance, foi convocada por um painel do Senado junto com o Snapchat e o YouTube, para falar sobre a influência que exercem sobre seus milhões de seguidores.

Enquanto o gigante da mídia social Facebook, dono do Instagram e do WhatsApp, enfrenta denúncias de que sabia que seus sites poderiam ter um impacto negativo sobre os adolescentes, outras grandes plataformas também lutam com questões de segurança.
 

"TikTok, Snapchat e YouTube desempenham um papel importante na exposição de crianças a conteúdo prejudicial", disse a senadora Marsha Blackburn, co-presidente da audiência.

Embora 13 anos seja a idade mínima oficial para participar da maioria das redes sociais, tanto o TikTok quanto o YouTube têm versões para crianças mais novas.

Michael Beckerman, chefe de políticas públicas da TikTok nas Américas, garantiu à AFP que a empresa "se preocupa profundamente com a segurança e o bem-estar dos menores".

Já popular antes da pandemia da Covid-19, principalmente devido às coreografias de canções pop que se tornaram virais, o TikTok conquistou um grande número de seguidores em meio ao fechamento de escolas e ao trabalho remoto.

A subsidiária ByteDance, cujo equivalente chinês se chama Douyin, no entanto, permanece muito atrás do YouTube, que marcou 2,3 bilhões de usuários ativos mensais em 2020.

O Facebook, incluindo seu cofundador e CEO Mark Zuckerberg, testemunhou várias vezes perante legisladores dos EUA e enfrenta uma de suas piores crises após o vazamento de relatórios internos na mídia argumentando que a empresa prioriza seu crescimento e lucros acima da segurança das pessoas.

No entanto, o Facebook já foi afetado por escândalos que não se traduziram em uma nova legislação americana que visa regulamentar as redes sociais.