Audiência do príncipe Andrew por agressão sexual será em 4 de janeiro
A vítima acusa o príncipe de ser "um dos homens poderosos" a quem teria sido "entregue para fins sexuais" entre 2000 e 2002, quando tinha 16 anos
Um juiz de Nova York marcou para 4 de janeiro a audiência na qual os advogados do príncipe Andrew da Grã-Bretanha, acusado de agressão sexual por uma americana, pedirão que o processo seja encerrado.
"O tribunal ouvirá os argumentos sobre o pedido do réu para rejeitar a queixa em 4 de janeiro de 2022 às 10h", informou o juiz Lewis Kaplan.
O duque de York enfrenta este caso desde agosto de 2021, quando uma queixa da americana Virginia Giuffre, de 38 anos, foi apresentada ao Tribunal Federal em Manhattan, acusando o segundo filho da rainha Elizabeth II de "agressão sexual".
Em sua denúncia, Giuffre acusa o príncipe de ser "um dos homens poderosos" a quem teria sido "entregue para fins sexuais" entre 2000 e 2002, quando tinha 16 anos, e afirma ter sido vítima do rede perversa de tráfico sexual organizada pelo financista Jeffrey Epstein.
Epstein cometeu suicídio em uma prisão de Manhattan no verão de 2019.
O príncipe Andrew, de 61 anos, nega as acusações e pediu à justiça americana a rejeição da denúncia, alegando falta de "base" e acrescentando que Giuffre estava tentando lucrar financeiramente com o caso.
O julgamento, se o pedido do príncipe for rejeitado, deve ocorrer "entre setembro e dezembro do próximo ano", previu o juiz Kaplan na quarta-feira.