5G: Para fabricantes, é possível antecipar entrada em operação em algumas capitais
Contatos entre teles e fornecedoras de equipamentos e serviços começaram bem antes do leilão. Corrida agora é para ver quem lança primeiro a Quinta Geração
As empresas fornecedoras que venceram o leilão do 5G, que movimentou R$ 47,2 bilhões, dizem que já têm os equipamentos e serviços disponíveis para a implementação da chamada Quinta Geração da telefonia nas principais capitais do país ainda neste ano.
Como o edital prevê prazo até julho de 2022 para que a tecnologia esteja em operação nas capitais, o contato entre fabricantes e teles começaram bem antes do certame, o segundo maior leilão já realizado no país, atrás apenas da licitação do pré-sal.
Nos próximos meses, o que se espera é uma corrida para ver quem consegue oferecer primeiro a internet ultrarrápida. No Brasil, a Ericsson e outras fornecedoras, como Huawei e Nokia, já vêm em processo de preparação de mão de obra e de negociação com grandes operadoras há mais de um ano.
Rodrigo Dienstmann, presidente da sueca Ericsson para o Cone Sul da América Latina, conta que a fábrica da multinacional sueca no país, localizada em São José dos Campos, em São Paulo, inaugurou uma linha de montagem de rádios 5G em março.
A Ericsson anunciou ano passado investimento de R$ 1 bilhão até 2025 na fábrica em São José dos Campos, e parte do aporte foi usado para implementar nova linha de montagem.
Dienstmann afirmou que se alguma empresa quiser antecipar os serviços ainda em 2021, é possível. E acrescentou que a Ericsson tem disponibilidade de equipes para que haja equipamento 5G em funcionamento neste ano, se houver demanda das teles.
Resolvida a venda dos lotes, confira os preparativos das empresas para a oferta do serviço na reportagem completa, que pode ser lida aqui.